Como funcionou o golpe que causou 8 milhões de reais de prejuízo ao INSS

Na segunda fase da Operação Metamorfose, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta (23), pelo menos sete pessoas foram presas

Por Da Redação
23 Maio 2024, 13h29
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Polícia Federal: sete prisões foram realizadas na segunda fase da Operação Metamorfose (Polícia Federal/Divulgação)
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Na segunda fase da Operação Metamorfose, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta (23), pelo menos sete pessoas foram presas, suspeitas de fazer parte de uma quadrilha que saca benefícios previdenciários em nome de pessoas fictícias ou reativando contas de quem já morreu, mas possuía altos valores pagos pelo INSS represados em conta bancária.

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A quadrilha investigada causou à Previdência Social um prejuízo de cerca de 8 milhões de reais.

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Dentro do grupo, procuradores se habilitavam como representantes legais dos titulares “fantasmas” ou falecidos, então o crime era bem-sucedido. Uma vez concedido o benefício, esses procuradores abriam contas em agências bancárias para poder sacar os valores.

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Alguns integrantes da quadrilha chegaram a forjar a própria identidade. Eles vão responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, peculato eletrônico, falsidade ideológica, falsificação e uso de documentos falsos. Somadas, as penas podem chegar a mais de 30 anos de prisão.

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Uma das prisões realizadas nesta quinta (23) foi no Complexo do Alemão, na Zona Norte, e moradores relataram intenso confronto, com tiroteio.

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Agentes precisavam cumprir oito mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro contra investigados suspeitos de liderarem a quadrilha, nos municípios do Rio, Nilópolis e Mesquita, na Baixada Fluminense. Um dos alvos era um servidor do INSS.

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