Gripe aviária é confirmada no BioParque do Rio após morte de galinhas
O local será reaberto nesta quinta (24), mas Savana Africana, onde ficavam as galinhas, permanecerá interditado por duas semanas

Exames realizados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), do Ministério da Agricultura e Pecuária, em Campinas, São Paulo, confirmaram que a morte de nove galinhas d’Angola no BioParque do Rio foi causada por influenza aviária (gripe aviária).
O parque ficou fechado, por medida de segurança, desde a última quinta (17).
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Autorizado a retomar a visitação, o BioParque será reaberto parcialmente nesta quinta (24).
A Savana Africana, onde ficavam as galinhas, permanecerá interditada por duas semanas, como medida preventiva, conforme protocolos de biossegurança, diz trecho da nota divulgada pelo BioParque.
O caso é acompanhado por órgãos estaduais como a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) e a Superintendência de Defesa Agropecuária Estadual.
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Casos de transmissão do vírus H5N1 para humanos são raros. A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovo. No entanto, o monitoramento de pessoas que tiveram contato recente com os animais é realizado dentro do protocolo.
A Secretaria Estadual de Saúde acompanha quinze pessoas que foram expostas ao contato com essas aves contaminadas. Durante uma janela de dez dias, se alguém apresentar algum sintoma respiratório, é aberto um protocolo de caso suspeito humano, e a pessoa é orientada a ficar em isolamento em sua própria residência.
Já a Secretaria de Estado de Agricultura, em conjunto com o Ministério da Agricultura e os responsáveis técnicos do parque, afirma que vem executando ações como o isolamento total da área afetada; monitoramento clínico de todas as aves; vistorias técnicas; rastreamento e controle de entrada e saída de materiais e pessoas.
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Em junho, o Zoológico de Brasília ficou fechado para visitação após a confirmação da presença do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em um irerê — ave silvestre que é espécie de marreco — encontrado morto no local.