Grupo Cesgranrio: burocracia atrasa negociação de sede na Lagoa
Processo de falência do Grupo Galileo está em digitalização no Tribunal de Justiça há seis meses, impedindo o avanço das transações
Empresa montada a toque de caixa, a Galileo obteve empréstimo de 100 milhões de reais, comprou as mantenedoras da Gama Filho e da UniverCidade e passou a pagar debêntures com o dinheiro das mensalidades. Consequência óbvia, o processo de recuperação judicial e falência das tradicionais instituições de ensino. Luz no fim do túnel por onde vagam 4 000 credores, o aluguel ou a venda de imóveis envolvidos no imbróglio — fechados há anos — vêm sendo discutidos pelas partes, mas esbarram em obstáculos injustificáveis. Um exemplo: o edifício da Avenida Epitácio Pessoa, na Lagoa, que já abrigou a UniverCidade, tem proposta de aluguel por dez anos do Grupo Cesgranrio (com pagamento de 360 000 reais mensais e investimentos de mais de 4 milhões), mas a negociação não evolui porque o processo de falência está em digitalização no TJ faz seis meses. É puxado.
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