Em um mês, Rio registra mais de 17000 casos de dengue e duas mortes

Dos 92 municípios fluminenses, 14 têm taxa de incidência acima de 500 casos por 100 mil habitantes, com destaque para Itatiaia, Cambuci, Resende e Piraí

Por Da Redação
Atualizado em 2 fev 2024, 12h21 - Publicado em 1 fev 2024, 19h43
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Guerra ao mosquito: fiscalizações evitam a procriação do Aedes aegypti, transmissor da dengue. (Paulo Dimas/Prefeitura de Barra Mansa/Divulgação)
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O estado do Rio registrou 17.437 casos prováveis de dengue nas quatro primeiras semanas de 2024. No mesmo período de 2023, o estado teve 1.441 registros da doença. Os dados constam no boletim de panorama da dengue, divulgado nesta quarta (31) pela Secretaria estadual de Saúde (SES-RJ). Divulgado semanalmente pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da SES-RJ, o panorama da dengue aponta que a quantidade de casos tende a crescer. Neste primeiro mês de 2024, foram confirmadas duas mortes: uma idosa de 98 anos, em Itatiaia, e um homem de 33 anos, em Mangaratiba.

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Dos 92 municípios fluminenses, 14 apresentam taxa de incidência acima de 500 casos por 100 mil habitantes, com destaque para Itatiaia, Cambuci, Resende e Piraí. Das nove regiões do estado, apenas uma não apresenta casos além do limite máximo esperado para o início do ano: a Metropolitana II, onde estão sete municípios, incluindo Niterói, São Gonçalo e Silva Jardim. O boletim mostra ainda que a doença avança com maior velocidade em cidades menores e mais próximas aos estados de Minas Gerais e São Paulo. Na Região Serrana, o número de casos está 14 vezes acima do esperado para o período, na Metropolitana (Capital e Baixada Fluminense), dez vezes maior. Já na Baía de Ilha Grande e no Centro-Sul Fluminense, são nove vezes mais casos do que o esperado.

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O Governo do Rio informou que investiu R$ 3,7 milhões na compra de equipamentos e insumos que estão sendo distribuídos aos municípios com maior incidência de casos. Ao todo serão montadas até 80 salas de hidratação, com capacidade para atender 8 mil pacientes por dia. A Secretaria estadual de Saúde também está treinando 2.000 médicos de emergências e profissionais de saúde em todo o estado para garantir o diagnóstico mais preciso e o tratamento correto. Além disso, 160 leitos de nove hospitais de referência do estado poderão ser convertidos, inicialmente, para tratamento da dengue, como foi feito na pandemia de Covid-19.

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