Jardim de Alah: Rio terá um ‘Inhotim’ para chamar de seu
Projeto vencedor da concorrência para administrar o parque inclui 40 esculturas monumentais de arte contemporânea, mas sem os pavilhões do instituto mineiro
Um museu a céu aberto está previsto no projeto já habilitado pela prefeitura para dar vida nova ao Jardim de Alah, após quatro décadas de abandono. “Para ser exato, a inspiração é o Storm King Art Center de Nova York, pois será um parque com quarenta esculturas monumentais de arte contemporânea, sem os pavilhões do instituto mineiro”, esclarece Miguel Pinto Guimarães, que assina a arquitetura do local com o colega Sérgio Conde Caldas.
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Os dois são sócios, junto com o empresário Alexandre Accioly, do consórcio Rio + Verde, vencedor da concorrência da parceria público-privada para administrar por 35 anos a área de 93 600 metros quadrados no coração da Zona Sul. Ao lado de lojas, restaurantes e quadras esportivas, entre outras atrações, serão instaladas duas esculturas anualmente até 2028, e depois mais uma por ano, alternando artistas nacionais e internacionais.
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“A ideia é criar tensão e diálogo entre elas”, diz Miguel. As obras serão escolhidas por uma comissão formada por nomes como Vik Muniz e Beatriz Milhazes.