Justiça transforma prisão da mulher de Cabral em domiciliar

Juiz Marcelo Bretas levou em consideração a idade dos dois filhos menores, de 11 e 14 anos

Por Agência Brasil
17 mar 2017, 18h20
Adriana Ancelmo
Adriana Ancelmo: presa em casa (Reprodução / Internet/Reprodução)
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O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, determinou que Adriana Ancelmo, esposa do ex-governador Sergio Cabral, deixe o Complexo Prisional de Bangu e vá para prisão domiciliar. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (17) pelo magistrado, que levou em consideração o fato que tanto ela quanto o marido estarem presos, o que dificulta a criação dos dois filhos menores, de 11 e 14 anos.

Adriana foi presa no dia 6 de dezembro do ano passado, acusada de fazer parte do esquema de corrupção envolvendo Cabral, que havia sido preso em 17 de novembro. Os dois foram encaminhados para Bangu.

Advogada, ela é suspeita de ter recebido dinheiro desviado de empresas de construção em seu escritório. Adriana e Sérgio Cabral foram presos na Operação Calicute, um desmembramento da Lava Jato que investigou o desvio de recursos públicos federais em obras feitas pelo governo do estado do Rio de Janeiro. Segundo as investigações, o ex-governador chefiava um esquema de corrupção que cobrou propina de construtoras, lavou dinheiro e fraudou licitações em grandes obras no estado realizadas com recursos federais.

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