A novela do Complexo Lagoon, reaberto em dezembro, ganha novo capítulo

Governo do estado pretende abrir licitação para gestão do espaço no primeiro semestre. Idéia é respeitar vocação do equipamento para gastronomia e eventos

Por Da Redação
Atualizado em 4 fev 2022, 15h09 - Publicado em 4 fev 2022, 13h32
Cinepolis Lagoon
Lagoon: plano do governo do estado é respeitar a vocação do equipamento para gastronomia e eventos. (Cinepolis Lagoon/Instagram)
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A licitação para a nova administração do Complexo Lagoon – onde funcionou o antigo Estádio de Remo da Lagoa -, deve ser lançada pelo governo do estado do Rio de Janeiro ainda no primeiro semestre deste ano. A previsão é do secretário da Casa Civil, Nicola Miccione, que pretende abrir o processo licitatório logo após a entrega do espaço ao estado, o que deve ocorrer na primeira semana de abril. O projeto do estado é que o Lagoon passe a ter uma gestão mista, com investimentos também da iniciativa privada. A ideia é respeitar a vocação do equipamento para gastronomia e eventos.

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“Ela [a licitação] vai ser lançada ainda neste semestre. Justamente nesse período em que a gente sequer teve acesso ao imóvel ainda, estamos avançando. A ideia é lançar tão logo a gente receba o imóvel de volta“, disse o secretário ao jornal Extra, evitando falar em valores para o contrato. Segundo ele, o estado não vai abandonar o equipamento “em nenhum momento”.

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Fechado durante a Olimpíada, o complexo reabriu com casa de shows, restaurante e cinema. Depois fechou de novo e passou a sediar alguns eventos esporádicos. Em dezembro passado, voltou a funcionar, com o nome de Varanda Lagoon e quatro operações: Gastronomia, Evoo Cucina Italiana, Pato com Laranja e Pata na Brasa.

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A empresa que administra o Lagoon tem 90 dias para devolver o imóvel ao estado, conforme decisão judicial publicada no dia 7 de janeiro. Mas, Miccione cogita a permanência dos atuais comerciantes do espaço mesmo após o término do prazo do contrato. Isso evitaria que, vazio, o local fique abandonado e degradado. Questionado se haverá uma espécie de despejo dos atuais ocupantes, o secretário afirmou que “não necessariamente”, e que o estado ainda está analisando a situação: “Vamos ter que ouvir a nossa procuradoria a esse respeito. Precisamos entender os aspectos jurídicos”.

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