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Tragédia em Lisboa: empresa deu consultoria ao bonde de Santa Teresa

Companhia portuguesa orientou o projeto de recuperação do sistema carioca após o acidente de 2011, que deixou seis mortos e 54 feridos

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 set 2025, 13h05 •
Bonde de Santa Teresa
Bonde: companhia responsável pelo Elevador da Glória prestou assessoria técnica ao transporte estadual durante a reestruturação do veículo em Santa Teresa (./Divulgação)
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  • Os sistemas de bondes de Santa Teresa e de Lisboa têm mais em comum do que muitos imaginam. Responsável pelo Elevador da Glória, que descarrilou e tombou na capital portuguesa na última quarta (3), matando 16 pessoas, a Companhia Carris de Ferro de Lisboa prestou assessoria técnica à Secretaria estadual de Transportes do Rio no processo de reestruturação do bonde de Santa Teresa. A contratação ocorreu após o acidente de 27 de agosto de 2011, quando uma composição perdeu o freio, saiu dos trilhos e colidiu com um poste, resultando em seis mortes e 54 feridos.

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    Em 2012, o governo do estado anunciou que o projeto de recuperação do sistema custaria R$ 110 milhões, sem detalhar o valor pago à empresa portuguesa pela consultoria. O transporte, que liga o bairro ao centro, completou 129 anos nesta semana, mas moradores afirmam que ainda não há muito a comemorar, apesar da retomada do ramal Paula Matos, reaberto neste ano após mais de uma década fechado.

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    Para a Associação de Engenheiros Ferroviários (Aenfer), os bondes atuais são mais seguros. Segundo o vice-presidente Hélio Suêvo, o novo sistema incluiu freios reforçados, adequados à circulação em baixa velocidade e em trechos de mão inglesa, como no ramal de Paula Matos.  “Como o trem circula no sentido contrário ao dos veículos rodoviários, é preciso ter um certo cuidado. O projeto do novo bonde contemplou um sistema de freio com maior segurança” explicou Suêvo.

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    Das três linhas do sistema, a ligação entre o Largo da Carioca e o Silvestre segue desativada há cerca de 20 anos. De acordo com a Secretaria de Transportes, as obras de revitalização estão em fase final e a expectativa é que o trajeto seja reaberto em breve, integrando-se às linhas Dois Irmãos e Paula Matos. A recuperação destas custou R$ 70 milhões.

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    A tarifa do bonde para turistas e visitantes é de R$ 20, com bilheteria aberta até as 16h no Largo da Carioca. Moradores de Santa Teresa não pagam.

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    Por meio de nota, a Secretaria estadual de Transportes informou que o sistema passou por uma modernização, mantendo a característica histórica dos bondes, mas com reforços técnicos. Entre eles estão o sistema de frenagem automática em caso de inatividade do motorneiro e um mecanismo que amplia a aderência das rodas em trechos íngremes ou escorregadios.

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