Livro alerta para o desmatamento da Mata Atlântica
Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes
![muda mata atlântica](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/1861_kim-mccabedivulgacao.jpeg?quality=70&strip=info&w=600&h=380&crop=1)
Parece ala de baianas de escola pequena, mas, na verdade, são mudas para replantio que fazem parte de um programa de proteção à Mata Atlântica. O bioma, que, quando os portugueses aqui chegaram, em 1500, ocupava 1,5 milhão de quilômetros quadrados (mais de um quinto do Brasil de hoje), atualmente tem como área remanescente apenas 12% daquele total, cerca de 180 000 quilômetros quadrados, pouco mais que o Acre. Números como esses, além de belas fotos, como a das mudinhas, estão em Mata Atlântica: uma História do Futuro, livro recém-lançado pela Edições de Janeiro, em parceria com a organização ambiental Conservação Internacional. Seu autor é Fabio Rubio Scarano, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com Ph.D. em ecologia pela Universidade St. Andrews, na Escócia. O que restou daquele verde original se espalha por dezessete unidades da federação, mas apenas a nossa cidade mereceu um capítulo à parte: o texto diz que somos “bom exemplo de grande aglomerado urbano que ainda convive com sua matriz ecológica”.
Hora da Saideira
![cachaça Santa Cana](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/divulgacao97.jpeg?quality=70&strip=info&w=650)
Esta cachaça, Santa Cana, é deliciosa, mas vai acabar. Restam trinta unidades, à venda apenas no Aprazível, em Santa Teresa. Cada garrafa custa 1 500 reais, isso por causa de toda uma história. Dela, apenas quatro barris foram produzidos, em 1976, numa fazenda em Minas, cujo dono era pai da chef Ana Castilho. O líquido permaneceu enterrado, curtindo, por décadas. Vendeu muito e agora se vai. Quer um gole? Custa 150 reais.
Mantras pelas Paredes
![parede Vibre](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/denilson-machadodivulgacao.jpeg?quality=70&strip=info&w=650)
Espaço criado em Ipanema há três meses, numa casa que esteve vazia por sete anos na Rua Garcia d’Ávila, o Vibre, de Tatiana Cunha, promove aulas de ioga, dança, alongamento e agora também de acrobacia infantil. Quem ensina a criançada é Analu Rheder, que integrou o grupo canadense Cirque du Soleil. Em todas as atividades, o foco é menos na formação técnica e mais na transformação das pessoas no que diz respeito à saúde física e mental. Não por acaso, pelas paredes se veem pinturas onde são lidas palavras como “relaxamento” e “bem-estar”. Foram desenhadas pela apresentadora de TV Lynn Court, filha do cantor Ritchie, aquele do sucesso Menina Veneno, dos anos 80.
Os Rituais do Craque do Tênis
![ilustração Nadal](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/01/ilustracao-luciano-veronezi.jpeg?quality=70&strip=info&w=650)
Simpático, carnavalesco (esteve num camarote e na própria pista da Sapucaí) e, acima de tudo, competente no que faz, a começar pela vitória sobre o nosso Thomaz Belucci, na terça (17), por 2 sets a 0, em sua estreia na segunda edição do Rio Open, o tenista espanhol Rafael Nadal já parece íntimo da cidade. Neste ano, foram montadas arquibancadas na quadra especialmente preparada para ele no Jockey Club, na Gávea, e o carioca pôde ver de perto tanto a habilidade do esportista como as manias que ele tem. Antes de cada saque é sempre assim: ajeita a cueca; arruma a manga; coça o nariz; e bota o cabelo para trás da orelha. Idiossincrasias do terceiro melhor do mundo.
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