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Medo do metanol: venda de destilados cai até 60% em bares cariocas

Números mostram que os consumidores estão bebendo mais cervejas e opções não alcoólicas

Por Redação
Atualizado em 17 out 2025, 17h09 - Publicado em 17 out 2025, 15h14
Drinques: queda acentuada faz bares buscarem opções alternativas aos destilados
Drinques: queda acentuada faz bares buscarem opções alternativas aos destilados (Pedro Soares/Divulgação)
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Mesmo sem nenhum caso confirmado de intoxicação por metanol na cidade, o pânico tomou conta dos cariocas depois das notícias vindas de outros estados, onde bebidas sem registros legais e adulteradas de forma criminosa causaram seis mortes em São Paulo, e duas em Pernambuco.

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O presidente do Sindicato de Bares e Restaurantes (SindRio), Fernando Blower, confirma que foi expressiva a queda de venda de produtos à base de destilados, e números da entidade dão conta de uma redução de 60% nas vendas de coquetéis e outras opções do gênero. “O impacto nos estabelecimentos varia de acordo com o peso da comercialização de bebidas em cada bar ou restaurante específico”, lembra Fernando.

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No Vian, por exemplo, premiado bar de coquetelaria, a crise fez estragos nas vendas, mesmo a casa sendo conhecida pela qualidade de seus coquetéis e o trabalho com bebidas legalizadas de fornecedores autorizados. Entre as estratégias para driblar o momento conturbado, a casa lançará no dia 14 de novembro sua carta de cervejas em parceria com a Heineken, e uma série de coquetéis feitos com a bebida fermentada.

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Casas como o Brewteco, onde o foco é a cerveja, passam pela crise com menor sofrimento, com crescimento nas vendas dos chopes e declínio nos coquetéis. A rede com lojas grandes como a do terraço do Botafogo Praia Shopping observou aumento nas vendas de cervejas de 6% em outubro, em relação ao mês de setembro, e 5% a mais nos vinhos e bebidas sem álcool. A comercialização dos drinques caiu 11,8%. 

Rede de restaurantes de comida japonesa casual que investe nas cartas de drinques, o Gurumê passou, na filial de Icaraí, da venda de 454 drinques na última semana de setembro, para 247 no período de 5 a 11 de outubro. As caipirinhas, muito pedidas na casa, oscilaram de 31 para 16.

Eventos concorridos da noite carioca, como a festa Puro Suco, no Centro, também observaram queda vertiginosa na procura por drinques preparados com destilados, Da edição de 20 de setembro para o dia 4 de outubro, a venda de caipirinhas caiu de 478 para 46 unidades. A Mate Shine, bebida à base de rum, limão e chá mate, informou que registrou um aumento de 30% nas vendas da versão em lata nos últimos dias.

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Já no bar Jurubeba, em Botafogo, a venda de chope dobrou, enquanto os drinques com destilados sentiram a queda de 50%, segundo o chef Elia Schramm, um processo que ocasionou uma queda no ticket médio da casa.

 

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