Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br

Megaoperação: metade dos corpos já foi liberada pelo IML

Foram usados bancos de dados de fora do Rio para cruzar informações e confirmar identidades de mortos de estados como Pará, Ceará, Goiás e Bahia

Por Da Redação
30 out 2025, 11h10 •
corpos-megaoperacao-rio
Retrato da Megaoperação: mais de setenta corpos foram recolhidos por moradores na Serra da Misericórdia e levados até a Praça São Lucas, no Complexo da Penha (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Continua após publicidade
  • Mais da metade dos corpos dos 117 suspeitos mortos na megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte, nesta terça, já passou por necropsia e começou a ser identificada no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto. O IML solicitou acesso a bancos de dados de fora do Rio para cruzar informações e confirmar identidades de mortos. Ao menos 25 deles são de estados como Pará, Ceará, Espírito Santos, Goiás e Bahia. Os corpos já periciados já começaram a ser liberados para a retirada das famílias, um trabalho em mutirão que não tem previsão de quando vai terminar.

    ONU cobra investigação rápida sobre megaoperação policial no Rio

    Desde as primeiras horas da manhã desta quinta (30), o IML do Rio registra movimentação de parentes em busca de informações sobre desaparecidos. Um posto do Detran-RJ, ao lado do IML, foi disponibilizado para acolher e realizar o atendimento às famílias. A Polícia Civil informou que o acesso ao IML está restrito à corporação e ao Ministério Público.

    A ação da polícia fluminense, batizada de Operação Contenção, é considerada a mais letal da história do estado, com 121 mortos confirmados, sendo 4 policiais civis e militares. À tarde, representantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, da Defensoria Pública e de outros órgãos devem visitar o IML para acompanhar os trabalhos de perícia e identificação. Técnicos do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) também estão realizando perícias independentes nos corpos, em meio às denúncias de possíveis execuções e outras irregularidades.

    O procurador-geral de Justiça do estado, Antônio José Campos Moreira, afirmou nesta quarta (29) que o acesso e a checagem das imagens são parte essencial da apuração sobre as mortes ocorridas durante a ação. O pedido ocorre após o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, reconhecer que parte dos registros pode ter sido perdida devido à duração limitada das baterias dos equipamentos.

    Continua após a publicidade

    + Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

    A operação, que envolveu 2.500 agentes das polícias Civil e Militar, tinha como objetivo desarticular o Comando Vermelho e cumprir cerca de 100 mandados de prisão e 150 de busca e apreensão. A ofensiva resultou em confrontos intensos, especialmente na Serra da Misericórdia, onde dezenas de corpos foram encontrados por moradores e levados até a Praça São Lucas, no Complexo da Penha.

    Compartilhe essa matéria via:
    Continua após a publicidade

     

    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Assinantes da cidade do RJ

    A partir de R$ 29,90/mês