Mercado de óleo e gás tem potencial de gerar 115 000 empregos no Rio
Firjan divulga a informação durante a ROG.e, que acontece até sexta (26), no Boulevard Olímpico, comprometida com a descarbonização da economia
Um estudo conduzido pela Firjan que será apresentado durante a feira ROG.e (antiga Rio Oil & Gas), que acontece até sexta (26), na Região Portuária, mostra que o setor de energia tem potencial de gerar 115 000 empregos diretos e indiretos no estado até 2030. Considerando o tamanho médio das famílias brasileiras, isso significa cerca de 350 000 pessoas impactadas.
Essa boa previsão é fruto do aumento da produção de óleo e gás no Rio de Janeiro nos últimos anos, além de investimentos no segmento de abastecimento, e da retomada da indústria naval fluminense, que alcançou um pico histórico de contratação.
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Além disso, há a possibilidade de geração de novos empregos com o desenvolvimento de projetos voltados à transição energética.
Os números fazem parte do Anuário do Petróleo no Rio 2024 e do Panorama Naval no Rio e da publicação Transição e Integração Energética no Rio.
A expectativa da ROG.e é atrair 70 000 pessoas ao Boulevard Olímpico, mostrando ao mundo que a convivência entre diferentes fontes é um caminho estratégico para uma transição energética justa e sustentável. A feira também conta com sete eventos paralelos, que vão abordar temas centrais para o setor de energia, desde as inovações tecnológicas até as melhores práticas de segurança de exploração de petróleo e gás, assim como ações de diversidade, equidade e inclusão e ainda o progresso das fontes solar e eólica.
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Na abertura do evento, nesta segunda (23), o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy, ressaltou que o setor, no Brasil, está comprometido com a descarbonização da economia.
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Entre os 550 expositores presentes na feira, destaca-se a Bunker One, líder mundial na comercialização de combustíveis marítimos, que permite que o público interessado faça uma visita gratuita à balsa Dona Isa, embarcação que, recentemente, passou a integrar a frota da Nova Offshore, subsidiária da multinacional dinamarquesa.
“Mostramos, de forma didática, como é o processo de abastecimento de grandes embarcações que passam pela Baía de Guanabara”, comenta Flavio Ribeiro, CEO da Bunker One no Brasil. As filas foram tantas na abertura do evento que a empresa decidiu abrir mais dois horários de visitação, às 18h e às 19h.