Mais da metade dos moradores do Rio aprovam gestão de Claudio Castro
Aprovação da performance do governador subiu 10 pontos percentuais e chegou a 53%
A aprovação do governador Cláudio Castro (PL) subiu 10 pontos percentuais entre agosto e o fim de outubro, após a megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, e chegou a 53%, segundo uma pesquisa Quaest divulgada neste domingo (2). O índice de reprovação reduziu de 41% para 40%, dentro da margem de erro de 3 pontos percentuais. A parcela de indecisos ou que não responderam caiu de 16% para 7%.
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De acordo com o diretor da Quaest, Felipe Nunes, o aumento no índice de aprovação está ligado à percepção da população do Rio de que a operação teve como objetivo principal o combate às facções criminosas, para além de outras motivações.
“A melhora na aprovação do governador aconteceu porque a maioria dos cariocas acreditam que a operação foi autorizada para combater o crime organizado (54% da população), não como uma ação para ganhar popularidade. Se fosse em período eleitoral, as percepções poderiam ser diferentes”, afirma o cientista político.
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O estudo, encomendado pela Genial Investimentos, também aponta que a aprovação da política de segurança pública do governo Cláudio Castro aumentou de 22% em agosto para 39% no fim de outubro.
“Se a operação não conseguiu melhorar a sensação de segurança da população, provocou uma mudança muito significativa na avaliação do trabalho do governo do estado na segurança pública: avaliação positiva passou de 22% para 39% entre agosto e outubro”, observa Nunes.
Foram ouvidas 1,5 mil pessoas com 16 anos ou mais, residentes em diferentes regiões do estado, entre os dias 30 e 31 de outubro, por meio de entrevistas domiciliares presenciais. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
A avaliação do governo do presidente Lula (PT) no Rio, no entanto, segue em patamar negativo. A mesma pesquisa Genial/Quaest, divulgada neste domingo (2), revela que 64% dos fluminenses desaprovam a performance do presidente, enquanto que 34% aprovam a gestão e 2% não souberam ou não responderam.
