Como é e onde fica a nova casa dos micos-leões-dourados no Rio
Antiga fazenda no município de Silva Jardim foi transformada em um parque ecológico
A cerca de 130 quilômetros do município do Rio, os micos-leões-dourados encontraram um novo espaço verde para ter como lar. No local onde existia uma antiga fazenda, em Silva Jardim, no interior do estado, a espécie símbolo da conservação ambiental no Brasil e no mundo vive ao lado de outros animais nativos da Mata Atlântica, como a preguiça-de-coleira e o cachorro-do-mato, no Parque Ecológico Mico-Leão-Dourado.
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Inaugurado em maio deste ano, o parque ocupa uma área de 90 hectares onde antes só havia pastagem. O local foi comprado em 2017 pela Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD), com apoio da ONG holandesa DOB Ecology, e passou por processos de reflorestamento – com o replantio de mais de 180.000 mudas da flora nativa – e repovoação de animais por meio da conexão de florestas.
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Lá, é onde foi instalado em 2020 o primeiro viaduto vegetado construído em uma rodovia federal. A passagem repleta de plantas e folhagens cruza a BR-101 e conecta a Reserva Biológica de Poço das Antas, um dos principais habitats do mico-leão-dourado, e o parque ecológico, permitindo a passagem segura dos animais e sem o risco de atropelamentos. Do Mirante do Viaduto Vegetado, uma das atrações do novo parque, onde os visitantes podem ter uma ampla visão dessa estrutura.
Aberto de quinta a sábado, das 8h30 às 16h, o parque conta com outras diversas trilhas guiadas e atividades de educação ambiental para quem quer conhecer a jovem floresta e ver os animais mais de perto. Uma das principais trilhas é a da Torre da Restauração, que começa no lago e vai até a base da torre de 15 metros de altura. Após subir 54 degraus, o visitante poderá ver grande parte da área restaurada pela AMLD e montanhas que compõem a paisagem, como o Morro do São João.
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Além dos circuitos pela natureza, o espaço ainda abriga a exposição permanente “O Mico Está Aqui: a história da conservação do Mico-Leão-Dourado“. Painéis interativos, vídeos e instalações apresentam aos visitantes informações sobre o animal, seu habitat, e os esforços e desafios para garantir a conservação da espécie e da Mata Atlântica na região.
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Para visitar o parque ecológico, é necessário o agendamento prévio por uma plataforma on-line. O local também exige o uso de máscaras e os comprovantes de vacinação da Covid-19 e da febre amarela, uma doença letal para os micos. Nos circuitos, o visitante também deve respeitar uma distância mínima de 5 metros dos animais.