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Modelo do Centro de Operações poderá ser replicado em outras cidades

ABNT lança protocolo que orienta interessadas em implantar COR; BNDES libera R$ 117 milhões para prefeitura do Rio investir em ações de resposta a desastres

Por Da Redação
28 Maio 2024, 12h48
Centro de Operações Rio
Centro de Operações Rio: concessionária que administra aeroporto terá um posto de trabalho dentro das dependências do COR durante eventos de grande porte (Divulgação/Divulgação)
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O Centro de Operações Rio (COR) tornou-se oficialmente um modelo a ser seguido. A prefeitura do Rio, em parceria com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), lançou, nesta segunda (27), a “Prática Recomendada ABNT PR 1021 – Centro de Operações de Cidade — Implementação”. O documento, inédito no Brasil, é uma espécie de manual, que estabelece diretrizes para a implantação de centro de operações em qualquer cidade do país. No evento, realizado in loco, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, anunciou a liberação de R$ 117 milhões para a capital fluminense utilizar em ações de resposta a desastres, governo digital e gestão urbana inteligente com uso de inteligência artificial (IA). Do total, R$ 24 milhões irão diretamente para o próprio COR, que pretende investir em Inteligência Artificial. Uma outra parte dos recursos (R$ 5 milhões) irá para uma rede de sinais de trânsito inteligentes.

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“A gente busca, com o Centro de Operações, evitar que os impactos na vida da população sejam tão grandes. Evitar que as pessoas sejam surpreendidas por esses fenômenos e, principalmente, que morra alguém por causa desses eventos extremos. Se eu pudesse definir o grande mérito do COR é esse: salvar vidas”, disse o prefeito Eduardo Paes.

A “Prática Recomendada ABNT PR 1021 – Centro de Operações de Cidade – Implementação” é um protocolo que vai orientar qualquer cidade interessada em estabelecer equipamentos e procedimentos necessários para o enfrentamento de eventos extremos. O documento ajuda a
reduzir a complexidade da gestão, aumentar a eficiência e aprimorar a tomada de decisões pelos órgãos públicos em cenários que possam causar riscos ou danos às regiões monitoradas e vai estar disponível no ABNT Catálogo.

“Recebemos visitas de todos os estados e municípios do país e há sempre a pergunta de como fazer e quanto custa a implementação de um equipamento como o COR. Chamamos a ABNT para criarmos esse instrumento que traz protocolos para cidades brasileiras de pequeno, médio e grande porte, que será um direcionador de políticas públicas de resiliência urbana para o Brasil, explicou o chefe-executivo do Centro de Operações Rio, Marcus Belchior.

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O Centro de Operações Rio é um equipamento de resiliência urbana criado pelo prefeito Eduardo Paes em dezembro de 2010. O equipamento foi estruturado com o objetivo de antecipar soluções e minimizar ocorrências de grande impacto na cidade, como chuvas fortes, deslizamentos e acidentes de trânsito com reflexos na mobilidade urbana. O complexo usa tecnologia de ponta para receber e analisar as informações em tempo real, 24 horas por dia, sete dias por semana. Após passar por um processo de expansão no fim de 2022, os técnicos do COR fazem uso do maior videowall da América Latina, com 104 m², composto por 125 telas de 55 polegadas, e uma abrangência significativa das áreas do município. São 500 profissionais em três turnos, 24 horas por dia, monitorando as imagens geradas por mais de 3.500 câmeras espalhadas pela cidade.

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Os recursos liberados pelo BNDES fazem parte do Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT), destinado a apoiar projetos de investimentos voltados à melhoria da eficiência, qualidade e transparência da gestão pública, visando a modernização da administração tributária e qualificação do gasto público nos municípios.

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