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Aos 90 anos, Mosteiro das Irmãs Clarissas, na Gávea, pede ajuda financeira

'Vivemos de esmolas e precisamos comprar remédios para as irmãs mais velhinhas', diz uma das freiras; isolamento diminuiu arrecadação

Por Da Redação
Atualizado em 15 jan 2021, 11h30 - Publicado em 14 jan 2021, 18h08
A imagem mostra as freiras do Mosteiro Nossa Senhora dos Anjos, na Gávea
Irmãs Clarissas: pedido de ajuda  (Instagram/Reprodução)
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Instalado há 90 anos na Rua Jequitibá, no Alto Gávea, o Mosteiro Nossa Senhora dos Anjos vem passando por dificuldades. O isolamento social imposto pela pandemia do coronavírus fez a arrecadação com eventos, cerimônias e batizados diminuir drasticamente no convento, que é frequentado por famílias tradicionais da cidade. Falta dinheiro em caixa para despesas básicas das Irmãs Clarissas.

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Irmã Maria, uma religiosas enclausuradas, disse a VEJA RIO que a compra de remédios representa a maior parte dos gastos do mosteiro – de onde as freiras só saem para votar, e em situações urgentes. “Estamos com muitas irmãs doentes, velhinhas, é muito medicamento que precisamos comprar todo mês”, conta.

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Uma campanha nas redes sociais pede a doação de alimentos – “Eles seriam bem-vindos, mas não estamos passando fome“, diz a freira. “Vivemos de esmolas que nos dão. Não temos nada em abundância, mas precisamos mais de remédio do que de comida neste momento”. Interessados em ajudar podem entrar em contato com o convento através do seguinte telefone: 2274-3147.

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Atualização: Irmã Mirtes, uma das freiras do mosteiro, enviou a seguinte mensagem a VEJA RIO na manhã desta sexta (15): “A reportagem é verdadeira, agradecemos a delicada preocupação, mas gostaríamos de esclarecer: vivemos do nosso trabalho e da caridade das pessoas, que, inspiradas pelo Bom Deus, sempre nos ajudam. O que não deixou de acontecer durante essa pandemia. Não nos falta dinheiro, que nunca é muito, mas o suficiente para suprir nossas necessidades básicas.

As despesas com remédios são equivalentes às outras despesas de uma Comunidade numerosa. A comoção que a Reportagem da Veja Rio do dia 14 de janeiro de 2021 causou, muito nos enternece. Porém não tencionamos chamar a atenção sobre nós neste momento de calamitosa situação mundial, na qual milhares de vidas são ceifadas e outras milhares passam por real situação de fome.”

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