Quando o Museu do Índio, localizado em Botafogo desde 1978, vai reabrir?

Fechado em 2016, para obras de adequação às normas de segurança, instituição lança série on-line sobre o andamento do trabalho, para prestar contas

Por Redação VEJA RIO
18 Maio 2022, 14h46
Começam neste fim de semana as atividades em comemoração ao Dia do Índio, no Museu do Índio, em Botafogo, zona sul da capital fluminense. A programação conta com oficina de pintura corporal e apresentações de danças. O calendário de eventos vai até o dia 27 de abril.
Museu do Índio: fechado desde 2016, para obras de adequação às normas de segurança. (Tomaz Silva/Agência Brasil)
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Fechado em 2016, para obras de adequação às normas de segurança, o Museu do Índio, em Botafogo, ainda não tem data para reinauguração. Mas, segundo o diretor da instituição, Giovani Souza Filho, a previsão é de que isso aconteça no segundo semestre do ano que vem. Até lá, como uma forma de atualização e prestação de contas à população, o museu lançou uma série on-line de episódios sobre o andamento da obra.

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“A ideia surgiu dos servidores do museu e foi inspirada na série de vídeos “Diário de obra”, do Museu do Ipiranga, em São Paulo, uma vez que temos percebido uma grande expectativa em relação à reabertura”, contou Giovani ao Globo. Segundo ele, também ainda não é possível reabrir os jardins, outra demanda do público, por uma questão de segurança. Mas o diretor adianta que haverá uma grande exposição na ocasião da ansiada reabertura. “O casarão, datado de 1880 e sede do museu desde 1978, está com partes caindo. É a primeira vez que ele recebe uma grande restauração, e estamos com obras acontecendo em vários espaços, por isso não é seguro. Além disso, o jardim será todo revitalizado“, explicou.

O primeiro vídeo está disponível no YouTube e conta que já foram realizadas obras como a troca dos telhados dos sete prédios anexos ao casarão central, os quais abrigam o acervo e as áreas técnicas e administrativas do museu. E que agora estão sendo concluídas a substituição total e a modernização da rede elétrica e as obras de prevenção de incêndios exigidas pelo Corpo de Bombeiros.

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De acordo com Daniel Lira, chefe do serviço do Patrimônio Cultural e Arquitetônico, com a modernização da rede elétrica, o museu agora utiliza o sistema de automação em seu acervo, que, por sua vez, é constantemente monitorado via celular. “O acervo conta com muita pena, palha, materiais em que qualquer faísca pode causar um grande incêndio. À noite, na minha casa, eu consigo saber se a reserva está mais quente do que o devido, por exemplo”, disse ele. Em 1973, antes de abrigar o museu, o casarão da Rua das Palmeiras, tombado pelo Iphan em 1967, sofreu um incêndio. Além da questão da segurança, a modernização também permite a reformulação, em andamento, do sistema dos acervos digitais.

Já o segundo vídeo da série, que está sendo preparado, falará sobre um trabalho paralelo, o de planejamento das obras necessárias para a construção de uma nova recepção e para a reforma e a restauração do casarão central, onde são realizadas as exposições e funciona a Biblioteca Marechal Rondon.

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