Museu Nacional: parte de acervo da imperatriz Teresa Cristina é recuperada
Pesquisadores e professores trabalham incansavelmente para que instituição possa reabrir em 2022
Há exatos dois anos e um dia, o Museu Nacional da UFRJ era destruído num incêndio. Grande parte do acervo foi consumida pelas chamas e pesquisadores e professores correm contra o tempo para poder recuperar algumas peças que resistiram ao fogo.
Nesta semana, o Museu Nacional divulgou imagens de jarros, ânforas e afrescos, que faziam parte da coleção da imperatriz Teresa Cristina, esposa de Dom Pedro II, que foram recuperados no local após dois anos de escavações. Cerca de cem itens, principalmente os de argila e cerâmica, estavam inteiros.
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A ideia da direção do museu é reabrir parcialmente as instalações em 2022.
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A Polícia Federal encerrou, em julho, a investigação sobre o incêndio. A perícia confirmou que o fogo começou em um dos aparelhos de ar condicionado instalados no primeiro andar, perto da entrada principal, descartando a possibilidade de ação criminosa.
Em junho de 2018, a direção do museu assinou um contrato com o BNDES para revitalizar e adequar o prédio ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico, mas o valor não foi desembolsado antes da ocorrência do incêndio.
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A PF, portanto, não caracterizou a conduta dos gestores como omissa, já que a obtenção de verba para a reforma do prédio foi concluída apenas três meses antes do incêndio.