Museu Nacional suspende visitação por falta de verba

Em comunicado em seu site, espaço na Quinta da Boa Vista diz que está fechado para visitantes por tempo indeterminado

Por Redação VEJA RIO
Atualizado em 5 dez 2016, 12h27 - Publicado em 13 jan 2015, 18h46
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Mais antigo centro de ciência do país, o Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista, está fechado para visitação por tempo indeterminado. O anúncio foi feito no site da instituição nesta segunda (12), em nota assinada pela diretora do museu, Cláudia Rodrigues Carvalho, e pelo coordenador do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, Carlos Vainer. O comunicado atribui a suspensão das visitas à falta de verba para pagar os serviços de limpeza e vigilância. Inaugurado em 1818, o museu especializado em história natural é mantido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e é o maior dedicado a essa área na América Latina.

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Leia abaixo o comunicado na íntegra:

“Em 2018, o Museu Nacional, da UFRJ, na Quinta da Boa Vista, completará 200 anos. É o mais antigo centro de ciência do país e o maior museu de história natural da América Latina. Além de centro de pesquisa de relevância internacional, constitui espaço fundamental de formação e educação científica e cultural da infância e juventude da cidade do Rio de Janeiro. Gerações e mais gerações de cariocas e brasileiros viveram a experiência de visitar um museu pela primeira vez na Quinta da Boa Vista.

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No período de férias, o Museu Nacional recebe cerca de 5.000 visitantes nos fins de semana e cerca 1.000 nos dias úteis. Mas o Museu Nacional hoje fechou suas portas à visitação. Naquela que deveria ser a “Pátria Educadora”, conforme promessa da Presidente Dilma Roussef em sua posse, a UFRJ não tem recebido os recursos que lhe cabem, inclusive para pagamento das empresas que prestam serviços de limpeza e portaria ao Museu Nacional.

Impotente diante do que parece ser uma total insensibilidade da chamada “política de austeridade” diante das necessidades básicas de nossa Universidade e, neste caso, do Museu Nacional, só nos resta esclarecer a comunidade universitária e a sociedade sobre a realidade que explica a suspensão das visitas, e vir a público para solicitar o apoio da sociedade e buscar sensibilizar as autoridades governamentais.”

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