Chegou Chegando: Museu Vassouras dá vida nova a prédio histórico
Até maio, mostra traduz em 130 obras de mais de sessenta artistas, como Djanira e Heitor dos Prazeres, a história da região
Batizada de Chegança, a grande exposição coletiva que celebra as tradições populares e as múltiplas vozes do Vale do Café é o melhor cartão de visitas do recém-inaugurado Museu Vassouras. O termo faz alusão às visitas, tradicionalmente bem acolhidas, feitas pelos festeiros da região às residências, por ocasião de comemorações tradicionais como a Folia de Reis.
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Até maio, a mostra traduz em 130 obras de mais de sessenta artistas, como Djanira e Heitor dos Prazeres, a história da região a partir dos ritos e festejos, trajetos do trem, o Rio Paraíba e as conexões culturais, do jongo a figuras históricas. Tudo isso no imóvel tombado pelo Iphan em 1958, junto com o conjunto arquitetônico da cidade, onde até 1907 funcionou o primeiro hospital local e que, nos cem anos seguintes, abrigou um asilo incendiado em 2011.
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As ruínas foram adquiridas da Santa Casa pelo colecionador Ronaldo Cezar Coelho, que fez um acordo com o Ministério Público a fim de que, embora privado, o prédio tivesse finalidade pública. “De lá para cá, foi feito mais que um restauro, uma revitalização. Era preciso devolver vida à edificação”, diz a diretora artística, Catarina Duncan, que fez várias pesquisas para desenvolver um centro cultural vivo e integrado, contemporâneo e sem acervo. “Não queríamos uma instituição europeia”, observa, mirando num nicho em que está Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais.
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