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Operação contra tráfico de animais prende 40 pessoas; TH Joias é alvo

Realizada nesta terça-feira, 16, iniciativa foi considerada a maior da história do Brasil

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 set 2025, 12h52 • Atualizado em 16 set 2025, 13h04
Policial usa camisa preta escrita "polícia civil"
"Operação São Francisco": Mais de 700 animais foram resgatados e 40 pessoas presas (Tânia Rego/Agência Brasil)
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  • Cerca de mil agentes da polícia civil cumprem hoje 45 mandados de prisão preventiva e 275 de busca em apreensão nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo contra o tráfico de animais silvestres.

    Batizada de “Operação São Francisco” — em homenagem ao santo católico protetor  dos animais, a iniciativa é considerada pela instituição como a maior da história do país. Mais de 700 animais foram resgatados e 40 pessoas foram presas na manhã desta terça-feira, 16.

    Na cidade do Rio de Janeiro, o bairro da Mangueira é um dos locais mais visados. Durante a operação, houve troca de tiros na região da Zona Norte e tanto um suspeito como uma agente da Polícia Civil foram atingidos e hospitalizados.

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    Preso no dia 3 de setembro, o ex-deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, foi um dos alvos da operação, por suspeita de ter comprado quatro macacos.

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    Símios originários da Floresta da Tijuca e do Horto são algumas das principais vítimas de um dos núcleos criminosos buscados pela operação.

    Segundo investigadores, os animais são retirados de seu habitat com crueldade, sendo caçados, dopados e, posteriormente, comercializados de forma ilegal nos centros urbanos.

    Além da caça e comercialização de animais silvestres, a operação revelou o envolvimento de criminosos com falsificação de documentos, comércio ilegal de armas e relação com o tráfico de drogas.

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    Em declaração, o secretário estadual de Meio Ambiente, Bernardo Rossi, revelou que um dos presos foi responsável pela venda de mais de 45 mil espécimes.

    Os animais resgatados foram levados para uma base montada na Cidade da Polícia, onde recebem atendimento médico veterinário. Em seguida, serão encaminhados para triagem para, posteriormente, retornarem à natureza.

    A ação tem coordenação da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e conta com apoio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaema/MPRJ) e das Polícias Federal e Rodoviária Federal (PRF).

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