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Palmeiras plantadas por Burle Marx e sumaúma do Jardim Botânico viram point

Espetáculos inéditos da natureza, floração e dispersão das sementes das árvores viram programa turístico até para os cariocas

Por Carolina Ribeiro
21 nov 2025, 11h41 • Atualizado em 21 nov 2025, 18h54
Bem Me Quer: floração das palmeiras talipots, no Aterro, acontece uma vez na vida
Bem Me Quer: floração das palmeiras talipots, no Aterro, acontece uma vez na vida (Instituto Água/Reprodução)
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  • A primavera é mais nova estação sensação dos cariocas graças a dois espetáculos inéditos da natureza. Plantadas na década de 1960 pelo paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994) no Aterro do Flamengo, bem pertinho do Hotel Glória, as palmeiras talipots viraram atração turística dos próprios moradores da cidade.

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    Nativas do Sul da Índia, as árvores de nome científico Corypha Umbraculifera podem chegar até 30 metros de altura e florescem uma única vez. “A palmeira talipot só frutifica uma vez na vida, e pode chegar até 25 milhões de frutos. Esse processo da floração à frutificação pode durar até um ano. É por isso que está chovendo flor na cidade. Já tem flor caindo, mas ainda tem botão abrindo”, explica Marcus Nadruz, coordenador e pesquisador de Coleções Vivas do Jardim Botânico do Rio. 

    Depois desse período, a árvore entra na fase de senescência da planta, em que ela começa a perder as folhas e a apodrecer. “Dependendo de onde esta árvore cresce, ela pode ter de cinquenta a setenta anos de vida. Então, durante todo este tempo, ela concentra a sua energia apenas para o crescimento. Quando ela floresce, gasta todo o estoque acumulado ao longo da vida e morre. É que nem a megasena acumulada”, brinca o botânico. 

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    Já no Jardim Botânico, o fenômeno da dispersão das sementes das sumaúmas foi rapidamente batizado pelos cariocas de “neve tropical”. Entre setembro, outubro e novembro, os frutos das árvores (Ceiba Pentandra) se rompem e liberam sementes envoltas por paina — fibra super leve que faz lembrar o algodão — que caem no chão e formam um tapete lúdico e instagramável, claro. 

    “A sumaúma é da mesma família do algodão. Essa paina nada mais é do que o vetor de dispersão da semente. Quando o fruto se abre, o vento leva a semente junta. Diferentemente das talipots, ela guarda energia somente para produzir flores e frutos, que  perde para manter a preservação da espécie”, compara Nadruz. 

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    Quem viu, viu. E quem não conseguiu, corre porque ainda dá tempo. É imperdível. 

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