Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br

Parte do teto de Shopping da Gávea cai e fere funcionária

Incêndio no meio de semana assustou quem passava por perto

Por Pedro Tinoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 jun 2017, 10h30 • Atualizado em 10 jun 2017, 10h30
Incêndio no Shopping da Gávea começou no Teatro Clara Nunes (Kevin David / A7 Press/Agência O Globo)
Continua após publicidade
  • A descrição de quem testemunhou o incidente foi apavorante. Nas redes sociais, relatos davam conta de uma densa fumaça negra espalhando-se pelos corredores do Shopping da Gávea, a partir do 3º andar do complexo, onde funcionava o Teatro Clara Nunes, atingido por um incêndio na tarde de terça (6). Pânico, gritos e áreas de circulação tomadas por uma espessa combinação de gases tóxicos. O que não houve, segundo testemunhas, foram alarme de incêndio e um eficiente esquema de orientação para a rápida evacuação. O Corpo de Bombeiros chegou em poucos minutos e controlou a situação. Não foram registrados vítimas graves nem feridos, apenas dez casos de intoxicação atendidos no Hospital Miguel Couto.

    Apagado o fogo, seguiram-se as providências de praxe: perícia nos escombros do teatro, uma investigação para descobrir se houve falha no sistema de alarme e o anúncio de que o shopping, liberado pelos órgãos competentes, reabriria às 10 da manhã no dia seguinte. E assim foi feito. Mas, tão logo os primeiros clientes começaram a entrar, enquanto lojistas e funcionários tentavam disfarçar o odor fétido e terminar de limpar os restos da inundação provocada pelos sprinklers, um pedaço do forro de gesso de uma área próxima ao teatro, que havia sido interditada pela Defesa Civil, desabou sobre uma funcionária da equipe de limpeza, ferindo-a levemente. De novo, tumulto na porta, com ambulância e multidão. A reação dessa vez era menos de surpresa e pesar e mais de indignação. O Sindicato dos Comerciários fez uma denúncia de que funcionários eram forçados a trabalhar num ambiente inseguro. A administração do shopping declarou em nota que as condições haviam sido atestadas como seguras e que não cobrou multa das lojas que não abriram. Depois de nova vistoria, nova liberação. A pergunta que ficou, entretanto, é se, às vésperas do Dia dos Namorados, a decisão de abrir as portas tão rapidamente não foi precipitada.

    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Assinantes da cidade do RJ

    A partir de R$ 29,90/mês