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Por que ‘Pijamão do Getúlio’ causou polêmica no Museu da República

Após notificação do Iphan, instituição alegou que exposição do inflável, em alusão ao traje usado pelo ex-presidente no momento da morte, era um teste

Por Da Redação
22 ago 2025, 16h21
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Pijamão: obra de Clarissa Diniz tem listras verticais nas cores vermelho, dourado e branco, botões e o monograma “GV”, além de marcas de um tiro no peito e de sangue (Museu da República/Reprodução)
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Apelidado de “pijamão”, uma peça inflável inspirada na peça de roupa que o então presidente Getúlio Vargas se suicidou, em agosto de 1954, despertou polêmica entre internautas. De autoria de Clarissa Diniz, a obra exposta no pátio do Museu da República, tem detalhes como a marca do tiro e a mancha de sangue encontradas na altura do peito na veste original, que é uma das principais peças do acervo da instituição. Tanto barulho nas redes sociais fez com que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) procurasse a direção da instituição, que informou se tratar apenas de um teste e formalizou uma solicitação para a instalação da estrutura provisória no prédio, tombado, que será analisada pela equipe técnica do Instituto.

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A peça deveria ficar em exposição até o próximo domingo (24), quando se completam 71 anos da morte de Getúlio Vargas, ocorrida ali mesmo, no Palácio do Catete. Mas agora aguarda a aprovação do órgão federal para voltar a ser exibida. Segundo a Portaria Iphan nº 420/2010, a instalação de estruturas provisórias em bens tombados em nível federal depende de autorização prévia do Iphan. A assessoria do museu informou ao jornal O Globo que aguardará a resposta do Instituto a sua solicitação e que acatará a decisão do órgão.

A polêmica começou a partir de um post no X (ex-Twitter) em que uma internauta comenta: “e esse pijamão de Getúlio que tá no museu da república, bom dia rio de janeiro”. A postagem gerou inúmeros comentários criticando a obra, considerada de mau gosto, e viralizou. Houve quem comentasse que a peça estava transformando Getúlio num “boneco do posto”, com eram chamados infláveis colocados em postos de gasolina abanando os braços com o vento para chamar clientes.

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O pijama inflável foi produzido no âmbito de um edital da prefeitura, em 2005, denominado Intervenções urbanas, no qual foi selecionado. Com 14 metros de altura e braços gigantes voltados para o alto, ele tem listras verticais nas cores vermelho, dourado e branco, botões e o monograma “GV”. Doado para o Museu da República em 2012, em um acordo da artista com os servidores da Cultura, o inflável foi usado em um protesto pela implementação do Plano de Carreira do Ministério da Cultura e vinculadas, realizado no dia 24 de agosto do mesmo ano. No ato, que ficou conhecido como “Pijamaço”, todos os servidores vestiram pijamas também. Depois disso, a peça entrou para o acervo do museu.

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