Pitbull de morador de rua mata poodle a dentadas no Catete
Tutor do animal foi levado pela PM à 9ª DP (Catete); ocorrência foi registrada como omissão de cautela na guarda ou condução de animais
Um cachorro da raça poodle foi morto a dentadas na manhã desta terça no Catete, Zona Sul do Rio, por um pitbull. Segundo moradores, o animal vive solto na Rua do Catete, sem focinheira, nem coleira, nem guia e assim estava quando atacou a vítima, que passeava com a tutora pela calçada.
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A secretaria municipal de Proteção e Defesa dos Animais enviou uma equipe ao local em busca do pitbull, para resgatá-lo, mas não o localizou. A pasta voltará ao Catete nesta quarta (8) para fazer uma nova tentativa.
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“Esse animal não pode ficar solto pelas ruas. Um animal feroz solto é uma ameaça. Nós vamos voltar ao bairro até encontrá-lo. Estamos também em contato com as autoridades policiais, para que o responsável seja punido. Se você passar por um animal feroz sem a focinheira, não pense duas vezes: acione a Guarda Municipal, a polícia ou entre em contato conosco pela central 1746”, afirmou ao GLOBO o secretário de proteção e defesa dos animais, Luiz Ramos Filho.
Morador em situação de rua, Vanmar Gonçalves Leal, tutor do pitbull, foi levado pela Polícia Militar à 9ª Delegacia de Polícia (Catete). A ocorrência foi registrada como “omissão de cautela na guarda ou condução de animais” – contravenção penal prevista no artigo 31 do decreto lei 3.688/41, infração de menor potencial ofensivo.
“A secretaria vem recebendo muitos relatos sobre pessoas em situação de rua que criam animais ferozes soltos, como se inofensivos fossem. E também de tutores que insistem em andar com cães de raças agressivas sem as devidas precauções, sem focinheira e até mesmo andando sem a guia. Além de pôr em risco a vida de outros animais, um cão feroz solto sem focinheira põe em risco a vida das pessoas. É preciso haver antes de tudo um mínimo de bom senso. Os moradores de rua têm direito de ter animais. Mas o direito de qualquer um não se sobrepõe ao direito do outro. Ninguém pode pôr em risco a vida de outras pessoas”, concluiu Luiz Ramos Filho.





