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Como será o plano de recuperação do Jardim de Alah

Prefeitura avalia estudos para concessão de uso do parque por 35 anos; área terá mais áreas verdes e receberá eventos, lojas e restaurantes

Por Da Redação
19 jul 2022, 12h45
Jardim de Alah
Jardim de Alah: Inaugurado em 1938, com projeto em estilo art-déco do arquiteto francês Alfredo Agache, o parque fica entre Ipanema e Leblon. (Prefeitura do Rio de Janeiro/Marcos de Paula/Divulgação)
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A Prefeitura do Rio iniciou nesta terça (19) a avaliação dos estudos para concessão de uso do Jardim de Alah por 35 anos. A licitação será lançada até setembro, e o vencedor deverá ampliar a área de parque, transformar os estacionamentos atuais em subterrâneos e dar novos usos como instalação de lojas e restaurantes além da promoção de eventos e exposições. A ideia é que o Jardim de Alah continue sendo um parque público, com gratuidade de acesso ao público mantida, mas com ainda mais áreas verdes onde hoje ficam carros estacionados.

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O município recebeu duas propostas para revitalização do espaço, que estão sendo analisadas pela Secretaria Municipal de Coordenação Governamental (SMCG). O vencedor da licitação assumirá os custos da revitalização, estimados entre 80 milhões de reais e 100 milhões de reais. Em contrapartida poderá explorar áreas delimitadas nos 7 mil m² para atividades de serviços privados. Segundo o secretário municipal de Coordenação Governamental, Jorge Arraes, a modelagem dos estudos usa sugestões das propostas de dois grupos: Magus Investimentos e Accioly Participações: “Ambos são investidores privados que apresentaram à prefeitura Manifestação de Interesse Privado (MIP), procedimento comum na implementação de Parcerias Público-Privadas e Concessões, como é o caso desta no Jardim de Alah”.

Arraes explica que o projeto vai além da revitalização de um parque. “O que estamos fazendo aqui é mais que dar cara nova a uma área pública das mais importantes da cidade. A revitalização do Jardim de Alah é muito maior que isso. Hoje o parque é o fim do Leblon e o fim de Ipanema. Nós queremos transformar essa área em uma ligação entre os bairros. E também uma ligação importante entre a Lagoa e a praia“, diz ele. O próximo passo será apresentar o projeto em audiências públicas. A prefeitura estuda implantar o modelo em outras áreas públicas da cidade. Um estudo está nesse sentido está sendo elaborado para o Parque da Catacumba (Lagoa)

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Inaugurado em 1938, com projeto em estilo art-déco do arquiteto francês Alfredo Agache, o Jardim de Alah, localizado entre Ipanema e o Leblon, já foi um point da cidade. Na década de 1950, famílias se divertiam brincando de pedalinho nas águas do canal. Em meio a um cenário de abandono nos últimos anos — chegou a servir como canteiro de obras para a implantação da linha 4 do Metrô —, o espaço de 85 mil metros quadrados terá um projeto de revitalização para tentar atrair mais frequentadores.

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