Com morte no Chapadão, número de PMs mortos em 2025 sobe para 37
A vítima mais recente é o subtenente Anderson Figueira, baleado em uma igreja durante uma operação na Zona Norte do Rio. Ele deixa a esposa e três filhos
Em menos de nove meses, trinta e sete policiais militares foram mortos de forma violenta, de acordo com a coorporação. O número dos oito primeiros meses deste ano já se iguala ao total de PMs mortos no estado em todo 2024.
Nesta segunda (1º), o subtenente Anderson de Souza Figueira se tornou a vítima mais recente — atingido por um tiro no pescoço, um pouco acima da linha do colete. O agente agia em uma operação no Complexo do Chapadão, na Zona Norte, quando a equipe foi encurralada em uma igreja.
O templo religioso se tornou um cenário de guerra. Sangue, cápsulas de projéteis e as paredes crivadas de bala ornamentavam o local construído para expressão espiritual. Nem o bebedouro da igreja escapou.
O PM chegou a ser levado por colegas de farda para o Hospital municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, mas não resistiu.
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Figueira estava na coorporação desde 2002, e trabalhava no 41º BPM (Irajá). O subtenente deixa a esposa e três filhos. O corpo dele será sepultado nesta terça (2) no Cemitério Jardim da Saudade Sulacap. O velório está marcado para começar às 13h.
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Outros dois homens também foram baleados e levados ao Hospital municipal Ronaldo Gazolla, onde foram socorridos.
O governador do Rio, Cláudio Castro, lastimou a perda, mas afirmou que as forças de segurança não recuarão. A ação apreendeu dois fuzis e três granadas.
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O assassinato ainda vai ser investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. A Secretaria de Estado de Polícia Militar divulgou nota lamentou a morte do subtenente Figueira.
Dos trinta e sete PMs mortos neste ano, sete deles estavam em serviço.