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O que ainda falta esclarecer sobre caso de PM que matou amigo na folga

Vítima e atirador são compadres; uma hora antes de o crime acontecer, os dois postaram um vídeo em um grupo, rindo e bebendo juntos

Por Da Redação
21 out 2025, 15h12
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Fogo amigo: Sargento Eduardo Santiago (de camiseta preta) foi baleado por amigo, o também PM William Amaral (de camiseta azul)  (TV Globo/Reprodução)
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A Polícia Civil do Rio investiga o que teria levado o policial militar William Amaral da Conceição a matar o amigo e compadre Eduardo Filipe Santiago Ferreira, colega de farda, em Vila Valqueire, na Zona Sudoeste do Rio, na madrugada de domingo (19). Apesar de câmeras de segurança terem registrado a cena, inclusive com áudio, o caso ainda é cercado de mistérios. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.

Os dois sargentos estavam de folga, em um Fiat Idea, quando começaram a discutir e desceram do veículo, na Rua Jambeiro. Santiago desce primeiro, tentando fugir do amigo. “Amaral! Amaral! Amaral! Tá maluco? Sou eu, pô. Santiago, mano!”, diz a vítima saindo do carro. O amigo também desce do veículo, já com a arma em punho, e chega a cair no chão. Ele diz: “Eu vou te matar!”. A vítima ainda suplica: “Amaral, é o Santiago! Sou eu, Santiago”. Amaral começa a disparar, Santiago tira uma arma da cintura e revida. O tiroteio só termina quando Santiago cai no chão, ao lado da porta do carona. Foram pelo menos oito tiros. O assassino foi preso em flagrante, e teve a prisão mantida após audiência de custódia na Justiça do Rio.

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A Corregedoria Geral da PM vai acompanhar as investigações do homicídio. O militar responderá a um processo administrativo disciplinar que pode resultar na exclusão do agente dos quadros da Secretaria de Estado de Polícia Militar.

 

Saiba o que se sabe até agora sobre o caso e o que falta esclarecer:

1. Motivação:
Amaral alegou à polícia que não lembrava do momento dos disparos. Ele também relatou à PM, antes da chegada da Polícia Civil, que teriam sofrido uma tentativa de assalto. No entanto, não há evidências de um ataque.

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2. Envolvidos:
A vítima, Eduardo Filipe Santiago Ferreira, o sargento Santiago, era lotada no 18º BPM (Jacarepaguá), William Amaral da Conceição, o sargento Amaral, do 40º BPM (Campo Grande), foi ferido e preso em flagrante. Eles eram compadres de batismo dos filhos.

3. O que faziam antes da briga?
Uma hora antes de ser morto, o sargento Santiago compartilhou um vídeo rindo com oAmaral. A vítima dirige, enquanto o amigo está com um copo de bebida na mão.

4. O que dia a corporação:
Segundo a Polícia Militar, o atirador foi encontrado por agentes sentado na calçada, próximo ao veículo, segurando a arma usada no crime. A morte de Santiago foi constatada ainda no local. Preso em flagrante, Amaral estava ferido por um disparo no tórax e foi internado sob custódia no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo. O sargento foi transferido para o Hospital Central da PM, no Estácio, e depois da alta foi levado para a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói.

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