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MC Poze do Rodo afirma ser perseguido por deputados após convocação

“Aqui, você é roubado e ainda tem que ir lá prestar depoimento”, afirma o cantor, que teve uma SUV furtada e devolvida horas depois, sem intervenção policial

Por Da Redação
Atualizado em 23 set 2025, 18h17 - Publicado em 23 set 2025, 18h13
Roubado e devolvido: MC Poze do Rodo é chamado para depor em CPI por ter carro devolvido horas depois de um furto na Zona Oeste.
Roubado e devolvido: MC Poze do Rodo é chamado para depor em CPI por ter carro devolvido horas depois de um furto na Zona Oeste. (@pozevidalouca/Instagram)
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O MC Poze do Rodo manifestou indignação acerca da convocação para depor na CPI das Câmeras da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Horas após ser anunciado, nesta segunda (22), o artista utilizou as redes sociais para declarar que considera a decisão uma “perseguição descarada” dos deputados e rebateu comentários do presidente da comissão, Alexandre Knoploch (PL).

A comissão investiga empresas de videomonitoramento, seguradoras e associações de proteção veicular que podem estar lucrando com a escalada da violência no estado.

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De acordo com o deputado, a decisão se deu após a recuperação da SUV Defender blindada de Poze, que havia sido roubada na Zona Oeste do Rio no dia 18. O objetivo do chamado é esclarecer como o veículo foi devolvido apenas horas depois sem intervenção policial.

Em resposta, Poze criticou o que considera uma inversão da justiça no Brasil. “Aqui, você é roubado e ainda tem que ir lá prestar depoimento”, afirmou o artista, que prosseguiu pedindo pela busca dos responsáveis pelo crime.

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“Chega a ser engraçado o tempo que eles têm para isso. É uma palhaçada só. Eu dou um passo ali, eles me chamam para ir lá depor. Eu não posso viver, não. Dá um tempo. Vão atrás de quem vocês verdadeiramente têm que ir”, declarou.

O MC ainda relembrou um vídeo onde o deputado Knoploch o chama de marginal em tom de ataque. “O cara me chama de marginal e está atrás de qualquer jeito para ferrar com a minha vida. É o país que vivemos… É tudo aceito porque ele tem patente alta lá dentro. Marginal é o c******! Eu sou pai de família, com cinco filhos, batalhador, guerreiro”, disse.

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Depois do afronte, foi a vez de Alexandre Knoploch se defender em seu perfil. “O que me causa estranheza — e deve causar em você também — é como um carro roubado reaparece tão rapidamente, com tanque cheio e sem resgate pago, diferente da realidade da maioria da população. A CPI existe para investigar justamente essas relações perigosas entre o crime e empresas que deveriam proteger o cidadão”, afirmou o deputado.

Na época do incidente, o artista foi à internet dizer não ter preocupações com o assalto do automóvel. “Tem seguro e vai aparecer. O carro é meu. Pode ter sido levado para qual área for, o carro vai aparecer. Só isso. Nem fico naquele pique nervoso. Fico tranquilão”, compartilhou o dono dos hits Me Sinto Abençoado e A Cara do Crime (Nós Incomoda) — acrescentando que o veículo reapareceria por ele ser muito querido no Rio.

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A previsão se cumpriu a devolução chamou a atenção de parlamentares. “É importante a CPI saber como o carro voltou. Eu mesmo já tive o carro subtraído e não tive essa certeza (de que seria devolvido). Na verdade, meu carro nem voltou”, justificou o deputado durante a CPI.

Instada no dia 16 de junho, a comissão também é composta por Marcelo Dino (União), vice-presidente, e Filippe Poubel (PL), relator, e os membros titulares: Rodrigo Amorim (União) e Luiz Paulo (PSD) além dos suplentes Alan Lopes (PL), Renan Jordy (PL), Professor Josemar (PSOL), Thiago Rangel (Avante) e Sarah Poncio (SDD).

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