Prainha terá o primeiro quiosque do Rio com usina de energia solar

Placas fotovoltaicas tiveram investimento de R$ 77.000,00 e são inauguradas nesta quarta (15), no início do LayBack Pro, etapa da Liga Mundial de Surf (WSL)

Por Luiza Maia
Atualizado em 15 jun 2022, 14h51 - Publicado em 15 jun 2022, 14h44
Foto mostra implantação de energia solar
Layback Soul Prainha Rio: quiosque recebe placas para geração de energia solar (./Divulgação)
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Um dos recantos mais paradisíacos e preservados da cidade, a Prainha, na Zona Oeste, terá o primeiro quiosque da orla carioca com geração de energia limpa e renovável. A inauguração da usina solar no Layback Soul Prainha Rio será nesta quarta (15), data em que começa o LayBack Pro, uma das etapas da Liga Mundial de Surf (WSL). O campeonato mundial de surfe chega também pela primeira vez à praia e terá ainda práticas de jiu-jitsu, skate, atividades de educação e preservação ambiental na programação.

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Com investimento de R$ 77.000,00, a iniciativa vai permitir a modernização do quiosque, com a instalação de uma chopeira, uma geladeira e um freezer. O sistema off grid – ou seja, sem conexão com a rede de energia elétrica local – foi instalado pela SolarOn com equipamentos Renovigi e conta com dez painéis fotovoltaicos, tendo a capacidade de gerar 5.400 Wp (Watt-pico). Há ainda duas baterias para armazenar a energia que serão utilizadas quando não houver sol.

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A adoção de uma alternativa energética sustentável foi realizada também para promover a conscientização ambiental na região, localizada na área de preservação do Parque Natural Municipal da Prainha. Vale lembrar que a Prainha também possui a Bandeira Azul, selo internacional de qualidade ambiental. “Inovamos no quiosque, mas sem perder a essência do parque e de toda a cultura de preservação do meio ambiente que temos aqui na região. Esperamos que ações como essas possam servir de exemplo e motivar outros quiosques a adotarem iniciativas similares”, afirma Bill Tassinari, um dos sócios do LayBack.

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Apesar de serem mais comuns em áreas rurais, os sistemas fotovoltaicos off grid também podem ser uma alternativa para as cidades, em regiões fora da rede elétrica. “Com a popularização das baterias, os sistemas de geração off grid vão se tornar cada vez mais acessíveis. Além do aspecto sustentável, tem um enorme ganho de economia, já que não haverá custo de energia para o proprietário após o investimento inicial”, explica Gustavo Martins, CEO da Renovigi.

Por não emitir gases poluentes e contribuir para o combate ao aquecimento global, a energia solar tem ganhado cada vez mais adeptos no Rio. A empresa SolarOn, por exemplo, faz aproximadamente 60 instalações por mês, sendo 80% delas para pessoas físicas. Um levantamento da distribuidora de equipamentos fotovoltaicos Win, com base nos dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), também mostrou que o número de sistemas de energia solar implantados no estado mais que dobrou de maio de 2021 (27.000) para o mesmo mês em 2022 (57.000).

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A tendência de crescimento acompanha o país, cuja produção de usinas fotovoltaicas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 60,1% em um ano. Foram gerados 1.164 megawatts médios (MWmed) em maio de 2022, enquanto no mesmo período de 2021 foram 727 MWmed, segundo os dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O meio ambiente agradece.

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