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Preço do aluguel de imóveis no Rio tem maior alta desde 2020

Em 12 meses, o valor do metro quadrado subiu 17,8%; em setembro, o preço médio atingiu R$ 34,94, o maior da série histórica do Índice QuintoAndar desde 2019

Por Da Redação
13 out 2022, 16h02
Jardim-oceânico-barra
Jardim Oceânico: Ruas como John Kennedy, Zaco Paraná e Ivone Cavaleiro, interligadas umas as outras, são as mais citadas entre as suspeitas de que uma substância tóxica tenha sido espalhada pelas administrações dos prédios na área nos canteiros para evitar a proliferação de ratos e insetos. (./Reprodução)
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Pela primeira vez desde 2020, o mercado imobiliário de locação na cidade do Rio registrou alta no terceiro trimestre, o que reforça a retomada definitiva do mercado após as oscilações do período da pandemia e sua recuperação. Para reforçar o cenário de aquecimento por aqui, em 12 meses, o valor médio do metro quadrado subiu 17,8%. Somente neste ano, o preço médio dos novos aluguéis subiu 13%.  Em setembro, o preço médio atingiu R$ 34,94, no 13º mês consecutivo de alta. É o maior valor do metro quadrado da série histórica do indicador, iniciada em 2019.

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Em comparação com o segundo trimestre, o preço dos aluguéis subiu 3,3% em julho, agosto e setembro – alta de 17,4% em relação ao mesmo período em 2021. Os dados são do Índice QuintoAndar de Aluguel. Até então, o desempenho no terceiro trimestre era marcado por quedas no preço dos imóveis. Em 2020, ano em que a pandemia de Covid-19 impactou mais a economia, a queda registrada foi de 3,7% em comparação ao segundo trimestre daquele ano. Em 2021, quando o mercado já começava a esboçar recuperação, houve uma certa estabilização dos preços, com ligeira queda de 0,8% em comparação com abril, maio e junho daquele ano.

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Segundo Thiago Reis, gerente de dados do QuintoAndar, há um aumento de preços disseminado em toda a cidade, especialmente nas regiões com acesso fácil ao transporte público e próximas de onde há mais ofertas de emprego. Em setembro, em comparação com agosto, houve valorização dos apartamentos de um (2,11%) e dois quartos (0,53%). Já os imóveis de três dormitórios registraram estagnação, com ligeira queda de 0,8% no último mês. “Os números indicam um crescimento constante. Bairros como Copacabana e Lagoa registraram neste mês recordes no valor do aluguel”, destaca Reis.

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Dados do Índice QuintoAndar mostram que a diferença entre o preço do anúncio e do contrato cresceu, atingindo  diferença de 9,40%.  “Isso significa que os preços dos anúncios seguem subindo, diante da expectativa positiva do mercado, mas que o valor efetivamente pago não tem registrado um movimento da mesma magnitude. Ou seja, ainda há espaço para barganhar e conseguir o melhor preço”, reforça o gerente de dados.

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Segundo o estudo “O mercado residencial na América Latina”, feito pelo QuintoAndar, os moradores do Rio de Janeiro gastam 27% da renda familiar com o aluguel. O valor está bem próximo dos 30%, considerado o limite recomendado por especialistas.

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Segundo Thiago Reis, uma forma de economizar é começar o processo de busca de imóveis com antecedência. Um estudo recente feito com dados de negociações concretizadas no QuintoAndar revela que o desconto médio em imóveis alugados após quatro semanas é 30% maior que aquele concedido para imóveis similares alugados nas primeiras duas semanas, e 75% maior que o desconto das unidades com contrato fechado em menos de sete dias.

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Confira os bairros mais valorizados no trimestre

Jardim Oceânico: 23,6%

Lagoa: 15,3%

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Laranjeiras:7,9%

Flamengo: 7,3%

Maracanã: 6,7%

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Taquara: 6,0%

Pechincha: 5,7%

Vila Isabel: 5,1%

Grajaú: 3,4%

Copacabana: 3,3%

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