Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br

Prédio histórico do Moinho Fluminense, na Gamboa, não será desapropriado

Imóvel tombado de 1887 já recebeu promessas de diferentes projetos que não saíram do papel

Por Redação
4 abr 2025, 15h07 •
Revitalizada: o coreto foi pintado e a praça ganhou novo mobiliário urbano -
Moinho Fluminense: prefeitura considera o ponto um possível marco da revitalização da Região Portuária (Daniela Dacorso/Divulgação)
Continua após publicidade
  • O belo Moinho Fluminense, imóvel que abrigou o maior moinho de trigo do país e está vazio na Gamboa desde 2015, quando a fábrica foi transferida para a Baixada Fluminense, não será mais desapropriado. O prefeito Eduardo Paes, que havia iniciado o processo de desapropriação dos cinco prédios históricos, em 2024, voltou atrás e revogou a declaração de utilidade pública do local, conforme decisão publicada no Diário Oficial desta sexta (4).

    + Prefeito Eduardo Paes revoga decreto que limitava vida útil de táxis

    Os planos de ocupação do conjunto arquitetônico não foram adiante, e o local recebeu no ano passado eventos como a feira Junta Local. “É o típico caso de um imóvel importantíssimo para a cidade, e o setor privado fica segurando e especulando. O Moinho Fluminense é vital para revitalizar a área do Porto Maravilha”, o prefeito havia dito, na ocasião em que apoiou a desapropriação.

    Compartilhe essa matéria via:

    Nesta sexta, o prefeito revogou, integralmente, o inciso II do artigo 1º do decreto 54.691/2024. Com isso, os imóveis voltam às mãos do dono na época de 2015: quando a sede do Moinho foi transferida para a Baixada, os imóveis foram vendidos ao fundo de investimentos Vince Partners. A ideia era construir torres comerciais e um hotel boutique.

    Continua após a publicidade

    Quatro anos depois, os imóveis foram vendidos à Autonomy Investimentos, que anunciou a implantação de um misto residencial e comercial. A empresa chegou a contratar um escritório de arquitetura de Nova York, especializado em remodelar antigas fábricas do Brooklyin.

    Quando Paes desapropriou os imóveis, a Autonomy Investimentos divulgou nota informando que havia aprovado parcialmente um projeto para a recuperação do Moinho Fluminense com o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), já que o imóvel, de 1887, é tombado pelo município.

    Publicidade
    TAGS:

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Assinantes da cidade do RJ

    A partir de R$ 29,90/mês