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Quem levou a melhor na premiação do Festival do Rio

Pequenas Criaturas, estrelado por Carolina Dieckmmann, e Ato Noturno, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, são os grandes vencedores da mostra competitiva

Por Pedro Coutinho
13 out 2025, 19h00 • Atualizado em 13 out 2025, 19h03
De troféu na mão: Klara Castanho levou o prêmio de melhor atriz por Salve Rosa, vencedor do prêmio do público de melhor longa de ficção. O filme selecionado pelo júri na categoria foi Pequenas Criaturas, estrelado e produzido por Carolina Dieckmmann. Já Apolo de Tainá Müller e Isis Broken venceu longa documental na mostra competitiva.
De troféu na mão: Klara Castanho levou o prêmio de melhor atriz por Salve Rosa, vencedor do prêmio do público de melhor longa de ficção. O filme selecionado pelo júri na categoria foi Pequenas Criaturas, estrelado e produzido por Carolina Dieckmmann. Já Apolo de Tainá Müller e Isis Broken venceu longa documental na mostra competitiva. (Davi Campana/Divulgação)
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  • Após um encerramento emocionante no sábado (11) com direito a entrega de lencinhos na porta para a sessão de Hamnet: A Vida Antes de Hamlet — uma das principais apostas para o Oscar 2026 —, domingo (12) foi dia de finalizar de vez a temporada com as entregas do Troféu Redentor. Vale citar que as exibições para o público foram estendidas e seguem até a quarta (15).

    A cerimônia ocorreu no grandioso Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro. Marcada pela diversidade, a premiação foi feita pelos atores Cleyton Nascimento e Luisa Arraes.

    O grande vencedor da noite foi o drama de época Pequenas Criaturas, de Anne Pinheiro Guimarães, que arrematou melhor longa de ficção na mostra competitiva. Protagonizado por Carolina Dieckmmann, em sua estreia com um crédito de produção, a obra levou ainda a estatueta de direção de arte.

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    Outro destaque foi Ato Noturno, com o prêmio de melhor roteiro para a dupla Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, de volta ao festival após vencer o maior prêmio da noite em 2018 por Tinta Bruta. O thriller sobre um político e um ator viciados em fazer sexo em público levou quatro Redentores, incluindo melhor ator para Gabriel Faryas, melhor fotografia e o Prêmio Felix — destinado a obras LGBTQIAP+, onde obras de todas as mostras concorrem.

    Nos documentários, a inclusão também foi destaque com a vitória de Apolo, que aborda a jornada do casal trans Lourenzo Duvale e Isis Broken na gravidez do primeiro filho, que, mesmo dormindo, foi ao palco receber o prêmio no colo do produtor Henrique Sauer, marido de Tainá Müller, co-diretora do projeto com Isis.

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    Ainda em documentários, o carioca Cheiro de Diesel, uma forte denúncia a violência policial nas favelas e às falhas do sistema judiciário em puní-las. “Eu sou comunicadora da Favela da Maré, e estou muito feliz por levar este prêmio para as minhas vielas, para as ruas que anos atrás estavam com tanques de guerra. Eu fui censurada e hoje estou levando um prêmio para a Maré. Viva a favela! Não queremos tanques de guerra nas ruas e vielas das nossas favelas”, celebrou emcionada Gizele Martin, diretora do longa vencedor do prêmio especial do júri e o prêmio popular, que voltou este ano.

    Em ficção o público elegeu o suspense sobre influenciadores infantis Salve Rosa como vitorioso. A obra, com estreia marcada para 23 de outubro, levou ainda melhor figurino e atriz para Klara Castanho. “A vida presta!”, comemorou a jovem em referência à Fernanda Torres.

    Este ano, além da mostra competitiva e do Prêmio Felix, a Premiere Brasil Novos Rumos também distribuiu os desejados Redentores.

    + Festival do Rio: cinema toma conta da cidade

    Confira a lista completa:

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    PREMIÈRE BRASIL

    Melhor Longa-Metragem de Ficção

    PEQUENAS CRIATURAS, de Anne Pinheiro Guimarães

    Empresa Produtora: BANANEIRA FILMES

     

    Melhor Longa-Metragem Documentário

    APOLO, de Tainá Müller e Ísis Broken

    Empresa Produtora: CAPURI

     

    Melhor Curta-Metragem

    SEBASTIANA, de Pedro de Alencar

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    Empresa Produtora: TERRA BRUTA e CÉU E SANGUE FILMES

    e O FAZ-TUDO, de Fábio Leal

    Empresa Produtora: CASA LÍQUIDA

     

    Melhor Direção de Ficção

    ROGÉRIO NUNES, por Coração das Trevas

     

    Melhor Direção de Documentário

    MINI KERTI, por Dona Onete – Meu Coração Neste Pedacinho Aqui

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    Melhor Ator

    GABRIEL FARYAS, por Ato Noturno

     

    Melhor Atriz

    KLARA CASTANHO, por #SalveRosa

     

    Melhor Ator Coadjuvante

    ALEJANDRO CLAVEAUX, por Ruas da Glória

     

    Melhor Atriz Coadjuvante

    DIVA MENNER, por Ruas da Glória

     

    Melhor Roteiro

    FILIPE MATZEMBACHER e MARCIO REOLON, por Ato Noturno

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    Melhor Montagem

    ANDRÉ FINOTTI, por Honestino

     

    Melhor Fotografia

    LUCIANA BASEGGIO, por Ato Noturno

     

    Melhor Direção de Arte

    CLAUDIA ANDRADE, por Pequenas Criaturas

     

    Melhor Figurino

    RENATA RUSSO, por #SalveRosa

     

    Melhor Som

    ARIEL HENRIQUE e TALES MANFRINATO, por Love Kills

     

    Melhor Trilha Sonora Original

    PLÍNIO PROFETA, por Apolo

     

    Prêmio Especial do Júri

    CHEIRO DE DIESEL, de Natasha Neri e Gizele Martins

    Empresas Produtoras: AMANA CINE e BARACOA FILMES

     

    PREMIERE BRASIL – NOVOS RUMOS

    Melhor Curta-Metragem

    PONTO CEGO, de de Luciana Vieira e Marcel Beltrán

    Empresa Produtora: CINEMA INFLAMÁVEL

     

    Menção Honrosa para OS ARCOS DOURADOS DE OLINDA, de Douglas Henrique

     

    Melhor Longa-Metragem

    UMA EM MIL, de Jonatas Rubert e Tiago Rubert

    Empresa Produtora: ATALA

     

    Melhor Direção

    JOÃO BORGES, por Espelho Cigano

     

    Melhor ator

    MÁRCIO VITO, por Eu Não Te Ouço

     

    Melhor atriz

    ANA FLAVIA CAVALCANTE E MAWUSI TULANI, por Criadas

     

    Menção Honrosa de melhor atriz para DOCY MOREIRA, por Espelho Cigano

     

    Prêmio Especial do Júri

    ÂNGELA LEAL e LEANDRA LEAL, por Nada a Fazer

     

    FELIX

    Melhor Filme Brasileiro

    ATO NOTURNO, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher

    Empresa Produtora: AVANTE FILMES

     

    Melhor Filme Internacional

    A SAPATONA GALÁCTICA (Lesbian Space Princess), de Leela Varghese e Emma Hough

    Hobb

    Empresa Produtora: WE MADE A THING

    Distribuidora: SYNAPSE

     

    Melhor Documentário

    COPACABANA, 4 DE MAIO, de Allan Ribeiro

    Empresa Produtora: ACALANTE FILMES

     

    Prêmio Especial do Júri

    ME AME COM TERNURA (Love Me Tender), de Anna Cazenave Cambet

    Empresa Produtora: NOVOPROD CINÉMA

    Distribuidora: IMOVISION

     

    VOTO POPULAR

    Melhor Longa Ficção (pelo Júri Popular): #SalveRosa, de Suzanna Lira.

    Melhor Longa Documentário (pelo Júri Popular): Cheiro de Diesel, de Natasha Neri e Gizele Martins.

    Melhor Longa da mostra Novos Rumos (pelo Júri Popular): Herança de Narcisa, de Clarissa Appelt e Daniel Dias.

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