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Mundo animal

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 2 jun 2017, 13h20 - Publicado em 16 out 2013, 19h01
Felipe Fittipaldi
Felipe Fittipaldi (Redação Veja rio/)
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O superfelino

É um tigre? Um leopardo? Não, é simplesmente o maior gato doméstico do mundo. Nativos da região do Maine, nos Estados Unidos, mas descendentes de espécies selvagens nórdicas, os representantes da raça maine coon chegam a pesar 12 quilos. “Eu me apaixonei quando vi uma foto na internet e não sosseguei até encontrar um deles no Rio”, conta a advogada Renata Destri. Moradora da Barra, ela é dona de Mont Blanc e Moulin Rouge. “Eles são muito dóceis e brincalhões. Meu filho de 9 anos adora os dois. É como ter cachorros em casa, só que mais independentes”, diz ela. Um filhote custa em média 2?500 reais e pode ser adquirido por aqui em gatis como o Joycoon e o Florada.

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Que maldade

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Pequenos e gorduchos, eles fazem sucesso desde que um exemplar da raça deu as caras ? ou melhor, o focinho ? no filme Homens de Preto. Porém, por terem a saúde frágil e exigirem gastos extras com veterinário, esses bichos muitas vezes sofrem com o abandono na velhice. A comerciária Valéria Cavalieri, “mãe” de quatro deles, já desembolsou 200 reais para comprar de um mendigo na Tijuca um pugzinho cego. “Como esses cães dão trabalho e despesa, os próprios canis podem descartar aqueles que passam de uma certa idade”, lamenta. Valéria representa no Rio o Pug Rescue Brazil, grupo com mais de 1?000 membros no Facebook que resgata, trata e encaminha totós para adoção, com multa em contrato para evitar novos episódios de descaso.

Toque poderoso

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Cães têm sentimentos, revelou uma pesquisa da americana Emory University. Não à toa, terapias alternativas focadas no ser humano, como a milenar pranaterapia, de uns tempos para cá começaram a ganhar pacientes animais. “Usamos as mãos para restabelecer o fluxo de energia do corpo e melhorar seu funcionamento”, explica a terapeuta Karina Chiacchio, que diz ter ajudado a shih tzu Dindi a expelir pedras dos rins e o gato Floquinho a se livrar de uma infecção. “Mas é fundamental o acompanhamento de um veterinário, para avaliar os riscos e os benefícios de cada tratamento”, alerta Cícero Pitombo, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio.

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