Qualidade do ar melhorou no Rio com isolamento social

Um levantamento realizado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) revelou que houve redução da emissão de gases tóxicos

Por Agência Brasil
4 jun 2020, 10h43
Ar: Houve uma queda de até 55% da emissão de monóxido de carbono  (Alexandre Macieira/Riotur)
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A qualidade do ar vem melhorando gradativamente no Rio e na região metropolitana desde que a quarentena entrou em vigor, em 17 de março. Um levantamento realizado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), nos meses de abril e em maio, revelou que houve uma redução na liberação de dióxido de nitrogênio (NO2) e de monóxido de carbono (CO) na atmosfera.

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Na estação de monitoramento da qualidade do ar localizada em área de abrangência do Distrito Industrial de Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade, os resultados mostram uma redução de 91% na emissão de NO2 em maio, se comparado ao período anterior ao isolamento social.

Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a concentração de NO2 apresentou uma diminuição de 47%, e em Itaguaí, 16%. Em Volta Redonda, na região do Médio Paraíba, onde está instalada a Companhia Siderúrgica de Volta Redonda (CSN) a redução foi de 23% de dióxido de nitrogênio.

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A concentração de monóxido de carbono também diminuiu. No bairro do Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio, houve uma queda de 55% desse poluente, enquanto que, em Santa Cruz, na zona oeste da cidade, a diminuição foi de 32%.

Para o diretor de Segurança Hídrica e Qualidade Ambiental do Inea, Hélio Vanderlei, esse resultado pode ser considerado uma consequência do distanciamento social. “A redução das atividades nas indústrias e na mobilidade urbana possibilitou uma melhora na qualidade do ar”.

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O NO2  é emitido principalmente pela queima de combustível, em veículos e atividades industriais. Segundo a  Organização Mundial da Saúde (OMS), está cada vez mais associado aos casos de bronquite, asma e infecções respiratórias. Já o CO  é emitido pela queima de combustível de automóveis.

Monitoramento

O Inea monitora a qualidade do ar em 58 estações que medem continuamente parâmetros meteorológicos e as concentrações de poluentes dispersos no ar. Os poluentes analisados são óxido de nitrogênio (NOx), monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO2), ozônio (O3) e hidrocarbonetos; compostos orgânicos voláteis, como o benzeno; e micropartículas sólidas e líquidas suspensas no ar.

 

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