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A nova Quinta da Boa Vista: como ficou o local após revitalização

Elementos históricos do parque em São Cristóvão foram entregues após quatro meses de obras, em celebração ao Bicentenário da Independência

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 set 2022, 17h30 - Publicado em 6 set 2022, 17h29
Foto mostra Quinta da Boa Vista
Quinta da Boa Vista: monumentos históricos foram revitalizados (João Luiz Reis/Seconserva/Divulgação)
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A Quinta da Boa Vista, um dos maiores parques urbanos do Rio, está de cara nova. O espaço de lazer situado no bairro imperial de São Cristóvão, na Zona Norte, foi entregue revitalizado pela Prefeitura do Rio na manhã desta terça (6), após quatro meses de obras.

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A ação foi realizada como parte das comemorações do Bicentenário da Independência e contou com um investimento de R$ 14,6 milhõesEm celebração à data, também foi instalado aos pés da estátua de D. Pedro II, perto da Alameda das Sapucaias, um mosaico feito em pedras portuguesas.

As obras abarcaram os quatro portões da Quinta, monumentos (estátuas de D. Pedro II e da Imperatriz Leopoldina; Templo de Apolo; Gruta e Cascata; Pagode Chinês; Dólmens de Meditação; esculturas Canto das Sereias e Serpente; bustos de José Bonifácio, Auguste Glaziou e Nilo Peçanha) e os elementos em rocaille, como pontes, bancos e guarda-corpos.

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Na última sexta (2), foram entregues recuperados também o jardim em frente ao Museu Nacional e a fachada do histórico centro cultural, que teve grande parte da sua estrutura destruída em um incêndio há quatro anos. No jardim-terraço, tanto o muro quanto a balaustrada, os postes de ferro, os caminhos em solo-cimento e os vasos em argamassa e estuque foram revitalizados.

Foto mostra estátua em jardim em frente ao Museu Nacional
Mosaico comemorativo: placa é instalada aos pés da estátua de D. Pedro II (Augusto Vieira/Seconserva/Divulgação)
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Os canteiros foram capinados e ganharam dois tipos de grama (São Carlos e amendoim) e uma espécie de margaridão (Wedelia paludosa). A estátua em bronze da Imperatriz Leopoldina segurando a mão de sua primogênita, D. Maria da Glória, e tendo ao colo o futuro imperador D. Pedro II, também passou por limpeza e ganhou um novo brilho com a aplicação de resina.

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Ainda passaram por reforma as calçadas e o gradil do entorno do parque, os banheiros, as quadras poliesportivas e de grama sintética, o campo de saibro, os bancos em concreto e o sistema de drenagem. Foi instalada também uma Academia da Terceira Idade com equipamentos de ginástica.

Elementos que passaram anos escondidos podem ser novamente vistos pelos visitantes, como o piso original do Portão da República, ou Portão da Rótula, e os nichos decorativos instalados abaixo do Museu Nacional. Feitos em rocaille, os nichos que simulam grutas estavam cobertos por tapumes desde o incêndio que atingiu o prédio em 2018. Já o piso de gnaisse estava por baixo de uma área gramada, aterrada depois que portão foi separado do restante do parque, em 1992.

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A estrutura de uma das pontes da Quinta da Boa Vista foi recuperada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, enquanto a iluminação ganhou um reforço da Rioluz, com a instalação de 75 luminárias históricas pelos 155.000 metros quadrados do parque e a substituição de 171 lâmpadas amarelas por LED.

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A subconcessionária Smartluz ainda implantou 70 postes de fibra – considerados mais duráveis e resistentes às ações do tempo – e substituiu outros 30. A nova iluminação conta com suporte de 4.500 metros de cabos subterrâneos.

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No entorno do parque, a Secretaria Municipal de Conservação tem feito melhorias em áreas como o Largo da Cancela, a Avenida D. Pedro II, a Praça D. Pedro II e a Avenida do Exército. O serviço inclui a implementação de uma ciclovia, serviços de fresagem e recapeamento de vias, além da recuperação de meios-fios, reparos nas calçadas, implementação de rampas de acessibilidade e sinalização horizontal.

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