Em plena reunião dos Brics, Praia de Ipanema tem protesto contra o Irã
A ação foi organizada pela StandWithUs Brasil, organização não-governamental que se define como "Instituição que educa sobre Israel nos cinco continentes"
Em meio à realização da cúpula dos Brics, com a presença dos chefes de estado e dos principais ministros dos países participantes – Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã – a Praia de Ipanema amanheceu, neste domingo (6), com um protesto contra o Irã.
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A ação foi organizada pela StandWithUs Brasil, organização não-governamental (ONG) que se define como “Instituição que educa sobre Israel nos cinco continentes”.
A ONG fincou bandeiras do orgulho LGBTQIA+, além de forcas na altura da Rua Farme de Amoedo, área que por décadas é conhecida por concentrar a presença de banhistas LGBT+.
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Uma faixa com os dizeres: “O Irã mata gays em praça pública” foi posta na areia. O protesto tem como objetivo lembrar a criminalização do relacionamento entre pessoas do mesmo sexo no país.
Na página do Instagram, a StandWithUs afirmou, num post publicado neste domingo, que o Irã mata mulheres, gays e cristãos, chamando a atenção para a cúpula dos Brics.
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Ao portal G1, Bruno Bimbi, porta-voz da ONG, criticou o fato de que ser gay é um crime no país do Oriente Médio.
“O Irã é um dos países que executam as pessoas LGBTQIA+. Só o fato de ser gay, de sair do armário, significa confessar um crime. Porque a lei do Irã diz que ser gay é crime. Apesar dos avanços nos direitos no mundo, ainda há países que criminalizam as pessoas LGBT. Uma pessoa como eu pode ser presa, torturada e executada”, afirmou o representante da StandWithUs.