Réveillon: Riotur deve mais de 6 milhões a empresa de eventos
Dívida foi contraída na gestão de Marcelo Alves à frente do órgão de turismo; ele é irmão de Rafael Alves, preso por suposta participação no 'QG da Propina'
Centro nevrálgico do QG da Propina, de acordo com o Ministério Público, a Riotur tem uma dívida de cerca de 6 000 000 de reais com a SRCOM, empresa que realiza há mais de dez anos as festas de Réveillon em Copacabana. O órgão de turismo da prefeitura foi presidido de janeiro de 2017 a março de 2020 por Marcelo Alves, irmão do empresário Rafael Alves.
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Preso nesta terça (22) na ação do Ministério Público que culminou com a prisão do prefeito Marcelo Crivella, Rafael é o suposto operador do esquema de pagamento de propinas para empresas dentro da prefeitura.
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A dívida com a SRCOM foi contraída na virada dos anos de 2018/2019 e 2019/2020 – quando o órgão estava sob o comando de Marcelo, portanto. A quantia chegou a ser ainda maior – em julho de 2020, o total devido era de 8.197.000. Um pagamento de quase 2 milhões foi efetuado no dia 21 daquele mês, conforme publicado no Diário Oficial do dia seguinte, junto com um Termo de Confissão de Dívida, no qual a Prefeitura assume ainda estar devendo à SRCOM um total de 6.230.000 (seis milhões duzentos e trinta mil reais).
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Procurada por VEJA RIO, a SRCOM confirma a dívida por parte da Prefeitura do Rio em relação ao Réveillon de Copacabana de 2019/2020. “Ela foi formalizada e está sendo negociada“, afirma a diretoria da empresa.