Rio pode virar modelo global de desenvolvimento sustentável

Pacto entre os setores público e privado vai impulsionar ações de integração social na cidade

Por Cibele Reschke
Atualizado em 2 jun 2017, 12h46 - Publicado em 7 fev 2015, 00h00
Bárbara Abi-Rihan, Circo Crescer e Viver
Bárbara Abi-Rihan, Circo Crescer e Viver (Tomás Rangel/)
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Solucionar os problemas de segurança, melhorar o sistema de saúde pública e expandir a malha viária. À lista de desafios que os governantes públicos têm pela frente em 2015, po­­de-se acrescentar outro: criar um modelo de desenvolvimento urbano sustentável, capaz de ser replicado em escala global em outras cidades. O prefeito Eduardo Paes assumiu o compromisso em setembro do último ano, durante uma conferência da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN), da ONU, em Nova York. Nesse sentido, a primeira iniciativa a sair do papel é o Pacto do Rio. Capitaneado pelo Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), o plano tem como objetivo articular os setores público e privado, universidades, ONGs e os próprios cidadãos para impulsionar projetos sociais já existentes ou que ainda podem surgir.

Com a promessa de criar uma forte rede de contatos, mais de cinquenta instituições, entre bancos, montadoras de automóveis e empresas de energia, já aderiram ao movimento. “A ideia é reunir esforços para canalizar os investimentos de forma mais eficaz. Temos casos de boas experiências de parcerias público-privadas participativas que serviram de modelo”, afirma Eduarda La Rocque, presidente do IPP, que acompanhou o prefeito na conferência. Antes de ganharem o aval, porém, as instituições de ensino e pesquisa avaliam os impactos de cada projeto e criam indicadores para atrair o interesse e o patrocínio das empresas privadas. “A Olimpíada nos dá uma oportunidade de captar mais recursos e deixar um legado no pós-2016”, diz Eduarda. Sem dúvida, esta é a hora certa de aproveitar.

A união faz a força

Como os projetos parceiros do movimento estão sendo beneficiados

 

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Circo Crescer e Viver

Com 300 alunos de áreas carentes e mais sessenta do curso profissionalizante (como a artista Bárbara Abi-Rihan, de 24 anos), a escola de técnicas circenses conseguiu organizar uma edição extra do Festival Internacional de Circo, evento que estava programado só para 2016.

Clanm - Cia laboratório de arte negra em movimento
Clanm – Cia laboratório de arte negra em movimento ()
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Associação Cultural do Andaraí 

Novos cursos para formar jovens artistas da comunidade estão sendo organizados. Aulas de dança afro, hip-hop e passinho começam a partir de fevereiro.

Futuro Bike Park do Complexo do Alemão
Futuro Bike Park do Complexo do Alemão ()
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Travessia

Uma das ações já em andamento do projeto, que propõe a construção e a reforma de instalações esportivas em comunidades pacificadas, é a criação de um parque de ciclismo no Complexo do Alemão.

+ Guia das Favelas

+ 2º Festival Internacional de Circo do Rio de Janeiro

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