Rolé Carioca começa neste domingo

Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 2 jun 2017, 12h08 - Publicado em 22 abr 2016, 01h00
MAPA
MAPA (Divulgação/)
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UM ROLÉ DE RECORDES

A quarta temporada do Rolé Carioca começa neste domingo (24) por Santa Teresa, o bairro mais pedido entre o público que acompanha o projeto. Os primeiros passeios, em 2013, tinham uma média de 100 pessoas. No ano passado, porém, o número subiu para 800, o que fez a organização, em algumas ocasiões, dividir a multidão em grupos distintos no mesmo trajeto, como aconteceu em programas pelo Centro. Em 2016 já se fala em reunir 1 000 caminhantes. O tour é grátis e, fora o público que está sempre ligado no projeto (pelo site ou pelo Facebook), muitos turistas e meros transeuntes acabam seguindo os caminhos traçados pelos professores. Os passeios, de duas horas, são uma iniciativa do Estúdio M’Baraká, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e da Universidade Estácio.

FUNK IN RIO


Jessica Ramos Que se Funk
Jessica Ramos Que se Funk ()

Jéssica Ramos, 23 anos, moradora de Bangu, é bailarina e dá este salto numa cena de Que Se Funk, espetáculo da companhiaJP Move que tem como pano de fundo o rap carioca. Mas não é um pulo simplesmente: o salto faz alusão à fuga dos moradores de favelas para não serem atingidos por balas nos confrontos entre polícia e bandidos. A definição é do diretor Michel Cordeiro, nascido e criado na Comunidade do Batan, em Realengo. Na quarta (27), a montagem chegará ao Teatro Arthur Azevedo, em Campo Grande. Depois, continua por lonas culturais.

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52 ônibus…

…foram queimados em ataques furiosos da população do Rio e da Baixada nos últimos doze meses. Ou seja, a cada semana um veículo foi destruído. O levantamento está sendo divulgado pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado (Fetranspor), que manifesta repúdio aos ataques e reforça: a reposição de cada ônibus leva seis meses, o gasto em um ano chega a 20 milhões de reais e os maiores prejudicados são sempre os passageiros.

Homenagem a um pioneiro do surfe


BLUSAS
BLUSAS ()

Figura lendária de nossas praias, o ítalo-carioca Arduíno Colasanti foi um dos primeiros surfistas da cidade. Ele teve estilo de vida ligado ao mar e era um baita namorador: paquerou de Leila Diniz a Sônia Braga e protagonizou um famoso nu frontal no cinema, em Como Era Gostoso o Meu Francês, de 1971, filme dirigido por Nelson Pereira dos Santos. Morto há dois anos, ganha uma homenagem com o lançamento de duas camisetas que fazem parte da coleção de inverno da Redley. Numa das estampas, cujos desenhos são feitos a partir de fotos, ele aparece segurando uma tosca prancha de tábua, e, em outra, há apenas seu rosto, já mais velho, acima da frase “Mar bravo: a experiência vem com o tempo de água salgada”.

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