‘A Secretaria de Saúde não vê motivos para cancelar a Sapucaí’, diz governador do Rio

Comitê que assessora a prefeitura na pandemia se reúne nesta quarta-feira (13) para deliberar sobre o assunto. Paes diz que aguarda para bater martelo

Por Da Redação
Atualizado em 10 jan 2022, 13h10 - Publicado em 10 jan 2022, 13h10
sambódromo
Alimentos: cada pessoa terá direito a levar dois itens para as arquibancadas do Sambódromo (Cezar Loureiro/Riotur)
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O governador do Rio, Claudio Castro, garantiu, nesta segunda-feira (10), que no cenário atual a realização dos desfiles das escolas de samba está mantida no carnaval 2022. Segundo ele, em entrevista ao “Bom Dia RJ”, da TV Globo, a opinião de parte dos integrantes do comitê científico do estado – avaliando que, com o avanço da variante Ômicron, não é viável realizar a festa no Sambódromo – não configura a posição oficial do governo.

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O prefeito Eduardo Paes também acredita na possibilidade de realização dos desfiles por eles acontecerem em um local fechado que possibilita cumprir exigências sanitárias. Mas uma reunião do comitê que assessora a prefeitura na pandemia, agendada para a manhã desta quarta-feira (13), voltará a abordar o assunto. Segundo o ex-Ministro da Saúde José Gomes Temporão, pesquisador da Fiocruz e integrante do grupo, serão levadas em conta variáveis como expansão no número de casos e ocupação de leitos. A reunião fará uma reavaliação da decisão tomada em 22 de dezembro, quando o comitê do município liberou pela realização do carnaval no Rio de Janeiro.

“Algumas pessoas do conselho, que é consultivo, opinaram. Não foi uma opinião oficial, não tem nem ata publicada. Nós entendemos que, por ser um conselho plural, alguns vão concordar e outros vão discordar. A posição oficial do governo estadual, hoje, é de que o carnaval de rua não vai acontecer e todos os outros carnavais em que a gente consiga fazer o controle, inclusive o da Sapucaí, vão acontecer”, disse o governador, lembrando que esse controle cabe ao município. Ainda segundo ele, os números da Covid-19 mostram uma infecção grande, mas uma internação mínima: “A Ômicron é a mais leve de todas as variantes, sem impactos em internações. Ela é mais similar a uma gripe do que a uma pneumonia, como foram as outras cepas. A Secretaria de Saúde não vê motivos para cancelar o carnaval, então ele está, sim, mantido”.

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O prefeito Eduardo Paes avaliou como viável a realização dos desfiles citando o fato de ocorrerem em ambiente controlado. “Nós hoje, em ambientes restritos, permitimos que as pessoas celebrem desde que comprovem com o cartão de vacinação. Como não há uma manifestação do comitê científico da prefeitura, vamos manter as regras.  Em se realizando o carnaval, eu tenho muita fé que a gente pode realizar na Sapucaí, porque é um lugar onde pode exigir restrições. No ambiente controlado, temos muita convicção de que é possível fazer o carnaval. Mas vamos aguardar o comitê científico“, explicou Paes.

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