Dez curiosidades sobre o show de Roger Waters
Ex-líder do Pink Floyd traz a megaprodução The Wall para apresentação única no Rio
Um dos shows mais esperados do ano, o espetáculo The Wall Live, de Roger Waters, promete impressionar os cariocas que forem ao estádio do Engenhão no dia 29. O cenário é composto por um muro com 137 metros de largura e 11 de altura e, no paredão, projetam-se imagens em 3D. No palco, Roger tem, além da presença da banda, a companhia de bonecos infláveis com 13 metros de altura. O casamento da alta tecnologia com a reprodução na íntegra do álbum de 1979 impulsionou a turnê. Apenas nos Estados Unidos arrecadou 89,5 milhões de dólares ao longo de 56 shows, ocupando o posto de mais lucrativa em 2010. Confira abaixo dez curiosidades sobre The Wall.
1- Paredão. Peça-chave na composição do cenário, o muro é formado por 424 tijolos produzidos com material reciclável. Desde o início da excursão pelos Estados Unidos e Europa, em 2010, foram gastos cerca de 3000 tijolos. Eles serão reutilizados após o encerramento da turnê.
2- Mão de obra. Destruído por explosões durante a apresentação, o muro precisa ser reconstruído a cada show. Para isso, são necessárias 20 pessoas, que levantam a parede em 45 minutos.
3- Iluminação. Para iluminar o palco há 23 projetores, que ficam ligados em uma enormidade de fios. Se todos os cabos elétricos fossem enfileirados, teriam 32 quilômetros de ponta a ponta.
4- Ataque aéreo. Espetáculo à parte, o sistema de som é surround e conta com 172 alto-falantes. Logo no início, durante a execução da música In the flesh, barulhos executados no palco dão ao público a impressão de que há aviões se aproximando. Em seguida, uma réplica de bombardeio se choca e explode parte do muro, revelando os músicos.
5- Homenagem a brasileiro. De origem inglesa, Walters presta um tributo ao brasileiro Jean Charles, morto a tiros pela polícia no metrô de Londres em 2005, após ser confundido com um terrorista. O momento emocionante acontece durante a execução de Another brick in the wall (Part 2″).
6- Pesado como um avião. No total, todos equipamentos utilizados pesam 57 toneladas, o equivalente a um Boeing 737 com capacidade para 200 passageiros.
7- Um gigantesco cinema. Geradas por 23 projetores, as cenas em 3D complementam a trilha sonora e ocupam, de ponta a ponta do palco, 73 metros do paredão.
8- Abaixo o capitalismo. O show faz uma crítica ferrenha à sociedade consumista e aos regimes totalitários. Até a badaladíssima Apple é alvo da artilharia anticapitalista e, enquanto é executada a canção Run Like Hell, fotos de ditadores como Hitler aparecem na projeção, acompanhadas de textos como iPay (eu pago) e iProtect (eu protejo), em alusão aos produtos criados por Steve Jobs.
9- Celebração ao som de rock. Antes de iniciar a turnê, em 2010, Roger Waters apresentou o show The Wall em 1980 e 1981 apenas 29 vezes. Em 1990, o espetáculo foi apresentado em Berlim para comemorar o fim da ditadura comunista e a queda do muro que dividiu a cidade durante quatro décadas. Transmitido para centenas de países, foi lançado, posteriormente, em CD e DVD.
10- Ponto alto. Um dos momentos mais emocionantes é a homenagem aos mortos em conflitos, incluindo o pai de Waters, morto em combate na Segunda Guerra Mundial.

(Redação Veja rio)

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