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No Rio, tarifaço do Trump vai impactar 48 cidades, calcula Firjan

Federação alerta para prejuízo de R$ 830 milhões e risco a empregos em setores ligados à exportação de aço, alumínio e petróleo

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 jul 2025, 11h25 - Publicado em 31 jul 2025, 11h24
Firjan anuncia estudo sobre o tarifaço de Trump
Firjan: estudo revela que 48 municípios do Rio serão impactados pelo tarifaço de Trump (./Divulgação)
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Um levantamento divulgado na quarta (30) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) revela que 48 municípios fluminenses serão diretamente afetados pelas novas tarifas de importação anunciadas pelo governo dos Estados Unidos. A medida, imposta pelo presidente Donald Trump, estabelece uma alíquota de 50% sobre produtos brasileiros, com impacto mais severo nas exportações de aço e alumínio.

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A nova taxa entraria em vigor na sexta (1º), mas foi adiada para o próximo dia 6. Segundo a Firjan, todas as cidades impactadas mantêm relações comerciais com o mercado norte-americano, e cerca de 60% dos empresários consultados esperam prejuízos no curto prazo. Os efeitos mais imediatos, apontam, devem ser queda nas receitas, aumento nos custos operacionais e redução do volume exportado.

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Em nota, a entidade manifestou “grave preocupação” com a decisão unilateral do governo dos EUA, ainda que algumas exceções tenham sido anunciadas. A federação destacou que as tarifas sobre aço e alumínio foram mantidas e permanecem como “ponto crítico” nas negociações.

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Os novos tributos devem atingir diretamente a balança comercial fluminense, com exceção de produtos como óleos brutos de petróleo, que estão em listas de isenção. O setor de Petróleo e Gás representa 60% das exportações do estado para os Estados Unidos e responde por 40 mil empregos diretos no Rio.

Firjan divulga estudo sobre impacto do tarifaço nos municípios
Impacto do tarifaço nos empregos de vários municípios é tema de estudo da Firjan (./Divulgação)
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A Firjan também aponta risco de demissões: 42% dos empresários entrevistados afirmaram temer cortes de pessoal. “Apesar das medidas anunciadas, Brasil e Estados Unidos têm histórico de cooperação comercial. Os EUA são o maior investidor estrangeiro direto no Brasil e o segundo principal parceiro comercial do país, com superávit de US$ 7 bilhões em 2024”, afirmou a federação.

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Diante do cenário, a Firjan defende uma atuação diplomática e paradiplomática intensiva para buscar uma solução negociada que evite impactos sociais e econômicos mais profundos.

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Prejuízo de R$ 830 milhões

Dados apresentados pelo grupo de trabalho criado pelo governo estadual para acompanhar o caso indicam que o impacto das novas tarifas pode chegar a R$ 830 milhões — o equivalente a 0,7% do PIB do estado. O grupo, instituído pelo governador Cláudio Castro (PL), teve sua primeira reunião no último dia 22.

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Entre os municípios mais atingidos estão a capital, Duque de Caxias, São João da Barra e Volta Redonda — polos industriais e logísticos estratégicos para as exportações fluminenses.

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No comércio bilateral em 2024, o Rio importou R$ 8,9 bilhões dos EUA e exportou R$ 7,4 bilhões. Se as tarifas forem respondidas de forma recíproca, o prejuízo pode não ser apenas brasileiro. “Se fosse com a China, o impacto seria bem diferente”, comenta uma fonte da federação. No mesmo ano, o estado exportou R$ 16,8 bilhões para os chineses e importou apenas R$ 1,7 bilhão.

 

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