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Temer promete ajuda federal a escolas de samba

Dirigentes e integrantes de escolas de samba do grupo especial tiveram em reunião no Palácio do Planalto

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 jul 2017, 16h37
Posse Sérgio Sá Leitão
(Antonio Cruz/Agência Brasil)

Ao dar posse na terça (25), em Brasília, ao novo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, o presidente Michel Temer pediu que ele ajude as escolas de samba do Rio de Janeiro. “O carnaval faz parte da cultura e do turismo brasileiro. Ainda há pouco recebi presidentes das escolas de samba que estarão contigo hoje. Ajude-os. É preciso ajudarmos com o apoio do governo”, afirmou.

Antes da posse, dirigentes e integrantes de escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro se reuniram terça (25) com Temer e disseram que o presidente sinalizou apoio do governo para que as escolas obtenham recursos para o Carnaval de 2018 após o corte de cerca de R$ 13 milhões feito pela prefeitura do Rio.

O deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ), que também participou da reunião, disse que Temer assegurou que o governo poderá direcionar até R$ 13 milhões para o Carnaval do Rio de 2018. “O presidente falou que se não tiver nenhum recurso privado, ele vai colocar tudo do orçamento da União”, disse o deputado.

Segundo Pedro Paulo, o presidente foi receptivo e rápido na tomada de decisão para determinar que os ministros da Cultura e do Turismo que criassem soluções para suprir o valor de R$ 13 milhões.

O presidente da Estação Primeira de Mangueira, Francisco Carvalho, conhecido como Chiquinho da Mangueira, disse que Temer “garantiu que vai buscar um caminho para ajudar o carnaval do Rio de Janeiro.

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“Viemos pedir ao presidente que ele completasse esse corte que foi feito e ele garantiu que o governo federal vai ajudar através dos ministérios da Cultura e do Turismo”, disse o presidente da Mangueira.

De acordo com o carnavalesco e comentarista de carnaval Milton Cunha, os dirigentes e integrantes das escolas de samba do Rio terão reuniões na tarde de hoje nos ministérios da Cultura e do Turismo para discutir o assunto. “Imagine o Rio de Janeiro sem carnaval. A cidade perde seu espírito”, disse Cunha.

Novo ministro

Já empossado, o ministro da Cultura foi questionado sobre o apoio às agremiações cariocas e disse que é preciso avaliar as possibilidades para anunciar qualquer medida. “Vamos analisar com cuidado a situação e ver de que maneira podemos ajudar. O governo brasileiro e o Ministério da Cultura reconhecem a importância do carnaval do Rio de Janeiro e vão fazer o que for possível para que o carnaval aconteça em 2018 com ainda mais força”, disse.

Sá Leitão lembrou que o carnaval carioca tem grande impacto econômico e gera retorno financeiro para a sociedade e o governo.

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Cortes no carnaval carioca

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou que cortaria pela metade os recursos da subvenção destinada às escolas de samba do grupo especial. O corte gerou protestos e a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) chegou a divulgar nota informando que não haveria desfiles em 2018.

De acordo com a prefeitura, as agremiações receberam cerca de R$ 24 milhões para os desfiles de 2017. O valor cortado pela prefeitura seria usado para aumentar o repasse de manutenção de creches conveniadas com o município.

Segundo Chiquinho da Mangueira, os cortes da prefeitura prejudicam a qualidade dos desfiles. “O impacto é muito grande. As escolas fazem um espetáculo que tem o custo de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões. Não adianta dizer que o carnaval tem que reduzir o número de componentes, de carros alegóricos. O espetáculo não pode cair a qualidade, tem que ganhar mais qualidade”.

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