Efeito Titan: visitas a submarino crescem no Museu da Marinha, na Praça XV

Embarcação atiçou curiosidade de visitantes no Rio, atraindo mais de 600 pessoas no último sábado (24)

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 jun 2023, 17h08 - Publicado em 26 jun 2023, 17h07
Foto mostra submarino
Submarino museu: visitantes podem conhecer os corredores estreitos do submarino (Alexandre Macieira/Riotur)
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O caso do submersível Titan, que levou cinco pessoas à morte ao realizar uma expedição rumo aos destroços do Titanic, foi um dos assuntos mais comentados na internet nos últimos dias. A curiosidade em torno do ocorrido e por esse tipo de viagem pelo fundo do oceano fez turistas e cariocas se interessarem no último semana por outro submarino: o Riachuelo, que está em exposição no Espaço Cultural da Marinha, no Centro do Rio.

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Segundo informações do jornal O Globo, mais de 600 pessoas visitaram o espaço no último sábado (24) – um número 5% maior em comparação ao dia 3 de junho, quando 604 pessoas passaram por lá. Conhecer a embarcação da década de 1970 é uma forma de entender mais sobre o funcionamento dos submarinos e tirar dúvidas, sendo algumas das mais comuns entre visitantes: Quanta pressão um submarino aguenta embaixo d’água? Quais são as formas de salvamento caso ele não consiga submergir?

O Titan e o Riachuelo, no entanto, possuem nítidas diferenças. A imponente embarcação da Marinha tem 90 metros de comprimento e 5,45 metros de diâmetro, enquanto o Titan contava apenas 6,7 metros por 2,8 metros. Viralizou na internet uma foto em que os tripulantes do submersível apareciam bem próximos uns dos outros dentro do espaço. Entre eles, estavam Stockton Rush, diretor-executivo da empresa responsável pela expedição, a OceanGate Expeditions, o bilionário britânico Hamish Harding e Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa considerado o maior especialista no naufrágio do Titanic.

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Apesar do Riachuelo ser mais espaçoso, conhecer seu interior exige atenção, principalmente das pessoas mais altas. Quem tem 1,80 de altura, por exemplo, precisa andar de cabeça baixa para não se machucar. É necessário também se contorcer ao passar por uma porta, colocando primeiro o pé e, depois, o resto do corpo. Durante o passeio por corredores estreitos, os visitantes podem conhecer a sala dos oficiais, a cozinha, os banheiros, as áreas de rádio e controle, além do dormitório com beliches. 

A entrada é gratuita às terças e tem custo de R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira) nos outros dias. Lá, é possível também conhecer outras atrações como o helicóptero Sea King, o caça Skyhawk, o Navio-Museu Bauru, o rebocador Laurindo Pitta e os tanques SK e Cascavel.

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