O trabalho de restauração dos painéis de Di Cavalcanti, pintados em 1930

Obras situadas no Teatro João Caetano, no Centro, deverão ser devolvidas ao público em dezembro, com as cores originais restauradas

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 out 2022, 14h35
Foto mostra restauração da obra
Restauração: equipe com dez restauradores faz processo de limpeza e recuperação das cores originais da obra (Funarj/Divulgação)
Continua após publicidade

Considerados os primeiros murais modernistas brasileiros, os painéis Samba e Carnaval, do pintor Emiliano Di Cavalcanti (1897-1976), entraram na fase final do processo de restauração e em breve poderão ser apreciados pelo público. As obras, situadas no segundo piso do Teatro João Coetano, no Centro, devem ser devolvidas em dezembro com suas cores originais.

+ Lagoa parada: mais um trecho da Av. Borges de Medeiros é interditado

O trabalho que envolve limpeza e recuperação da tinta, iniciado em julho, é liderado pelo professor Edson Motta Júnior, da Escola de Belas-Artes da UFRJ, e tem como objetivo deixar os murais com a aparência próxima da época em que foram pintados, entre 1929 e 1930. Para isso, a equipe contou com dez restauradores, quatro estagiários e a colaboração de três professores especializados na análise de obras de arte.

muraisdi
Murais: Samba e Carnaval trazem em cena temas nacionais e populares (Paulo Cavassan/Funarj/Divulgação)
Compartilhe essa matéria via:
Continua após a publicidade

As obras históricas foram inauguradas junto ao atual edifício onde fica o teatro, no início da década de 1930. Pintadas com tintas a óleo por Di Cavalcanti, artista carioca que se tornou ícone do movimento modernista, elas têm 5,5 metros de altura por 4,5 de largura sobre argamassa, ocupando uma superfície total de 49,75 metros quadrados.

+ Segunda via de carteira de motorista já pode ser solicitada pela internet

Os painéis são bastante destacados pela temática popular que eles abordam e pela valorização de duas manifestações nacionais, mesmo feitos em uma época em que o Rio se espelhava em Paris e importava bastante da cultura europeia. Ambos são tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) desde 1967 devido a importância histórica e cultural.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

A restauração das obras conta com recursos da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj), que é responsável pelo Teatro João Caetano.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.