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Bruno Chateaubriand

Por Bruno Chateaubriand, jornalista Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

A arte sacra sob o olhar de Ângelo Oswaldo

Novo livro do prefeito de Ouro Preto reúne quatro décadas de reflexões sobre o barroco mineiro e será lançado no Rio de Janeiro

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Atualizado em 7 out 2025, 13h27 - Publicado em 7 out 2025, 13h21
 (Divulgação/Divulgação)
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Um dos nomes mais respeitados da cultura mineira, o prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, lança seu novo livro, Geraes: Arte Barroca em Minas, uma edição robusta que reúne 17 ensaios e vasta iconografia dedicada à arte e à religiosidade mineiras. O lançamento ocorre nesta quarta-feira (08)  na Livraria da Travessa de Ipanema.

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(Divulgação/Divulgação)

Organizado por Maria G. A. de Andrade, o livro compila pela primeira vez quatro décadas de produção ensaística de Ângelo Oswaldo, reconhecido como um dos mais profundos estudiosos do barroco em Minas Gerais. Entre textos inéditos e outros originalmente publicados por ocasião de exposições e inaugurações de museus, a obra se divide em duas partes — Arte barroca brasileira e As bulas e as fábulas: preservação e inspiração. Nelas, o autor mapeia o processo de formação cultural da sociedade colonial, analisa o peso da obra de Aleijadinho e destaca a influência da cultura africana e da religiosidade popular no imaginário artístico brasileiro.

Com olhar sensível e narrativa erudita, o autor conduz o leitor do fervor das montanhas de Minas aos debates modernistas e desafios contemporâneos da preservação. Em ensaios como Origem e originalidade da arte brasileira, A Matriz de Conceição do Mato Dentro e Santos africanos no Brasil, o escritor alterna análise plástica e reflexão poética, revelando o barroco como espelho das tensões espirituais e estéticas de um país em formação.

A edição é enriquecida por imagens cuidadosamente selecionadas, que dialogam com o texto e ampliam a leitura visual da arte sacra mineira. Mais do que um compêndio histórico, Geraes é também um testemunho da longa relação de Ângelo Oswaldo com o patrimônio cultural brasileiro — uma devoção expressa, por exemplo, no inédito A obra máxima, escrito ao longo de quarenta anos.

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Formado em Direito pela UFMG e com especialização no Instituto Francês de Imprensa, em Paris, Ângelo Oswaldo construiu uma carreira marcada pela interseção entre arte, política e memória. Foi crítico literário e editor de veículos como Estado de Minas, Jornal do Brasil e Le Monde, além de curador de exposições que projetaram o barroco brasileiro no mundo, como Brasil Barroco: Entre o Céu e a Terra (Petit Palais, Paris) e Sant’Ana na Coleção Ângela Gutierrez (Pinacoteca de São Paulo).

 

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