Em 2021, a CASACOR São Paulo volta a ser itinerante e seu primeiro endereço é o novo espaço de eventos multiuso da América Latina, anexo ao Arena Allianz Parque, o Parque Mirante. A instalação “Eu Serei Outro Lugar” de Felipe Morozini destaca o endereço inédito da mostra paulistana. (Felipe Aravena/Veja Rio)
Em um ano marcado por mudanças, a CASACOR São Paulo volta a ser itinerante e acontece em um endereço inédito: após longa temporada no Jockey Club – onde permaneceu por 14 anos –, a maior e mais reconhecida mostra do segmento de arquitetura, decoração, design e paisagismo das Américas acontece no mais novo espaço de eventos multiuso da América Latina, anexo ao Arena Allianz Parque, o Parque Mirante.
Até o dia 15 de novembro, os visitantes poderão conhecer 56 espaços exclusivos assinados pelos principais nomes da arquitetura brasileira e jovens talentos que trazem casas, estúdios e lofts inspirados no tema A Casa Original . Além do evento presencial, o público poderá conhecer os projetos por meio do Tour 3D , fotos, vídeos e do anuário digital. Confira os destaques da CASACOR São Paulo 2021 abaixo. E veja todas as fotos no site oficial da mostra!
Leo Romano – Ateliê Deca. O arquiteto assina o ambiente da Deca com o desejo de transmitir uma sensação boa, um abraço em tempo de retomada de novo fôlego na casa, lugar de alento e proteção. “É um espaço de respiro, calmaria e suavidade, criado para parecer uma lanterna e ser um ponto iluminado na cidade”, conta. Em quase 400 m², o núcleo central de estar se abre para quatro estações que são laboratórios criativos e sensoriais do paladar, do olfato, da poesia e da criação. (MCA Estudio/Veja Rio)
Nildo José – Casa Olaria NJ+. Uma homenagem à cerâmica, que acompanha a história das civilizações desde a descoberta do fogo, permeia todo o ambiente de 200 m² do NJ+ arquitetos. Rasgos orgânicos nas paredes abrigam dezenas de peças cerâmicas de artistas brasileiros. O quarto em volume cilíndrico remete à casa-templo, que nos conecta ao que é essencial. Das peças artesanais aos tijolos, telhas e elementos decorativos, a beleza do feito a mão e do imperfeito é valorizada nos tecidos, tapetes, texturas, piso e obras de arte. As peças cerâmicas expostas no ambiente são resultado de uma extensa curadoria realizada em vários estados do país. A construção 100% seca resulta em uma casa que será desmontada com todos os materiais reaproveitados. (MCA Studio/Veja Rio)
BC Arquitetos – Casa Alva. Os sócios e arquitetos Bruno Carvalho e Camila Avelar apresentam uma casa de 180 m², construída em estrutura metálica desmontável, como uma caixa monocromática. O projeto contou com a colaboração do coletivo Estudio Manus e do set designer Aldi Flosi. A casa de traços simples traz elementos delicados e sensoriais, representados por recortes, curvas e texturas que, aos poucos, revelam os espaços (living, cozinha, escritório, suíte, spa e piscina), integrados e conectados pela natureza, a água, o vento e a luz. (MCA Estudio/Veja Rio)
Continua após a publicidade
Estudio Guto Requena – Casa LG ThinQ. Em parceria com o estúdio Pax.Arq, o projeto open-source de fabricação digital une design, arte, tecnologia e sustentabilidade em uma casa conectada com o futuro. Construída com chapas de compensado naval de pinus, usinadas em máquina CNC e montada por encaixes que permitem uma obra limpa, rápida e sem resíduos. Salas de estar e jantar, cozinha, quarto, duas varandas e o showroom LG receberam mobiliário de design brasileiro e obras de arte selecionadas pelo arquiteto Guto Requena. (MCA Estudio/Veja Rio)
Melina Romano- Casa Alma Duratex. No momento em que questionamos o que nos é essencial, o Studio Melina Romano e a Duratex defendem que “o mais importante é invisível aos olhos” e apresentam uma casa que instiga as sensações para além da estética. Texturas, aconchego, cores claras e minimalismo traduzem pilares do projeto: slowness, well-being e soulful. Ao visitar o espaço de layout fluido, é possível participar de uma experiência tecnológica personalizada que tangibiliza as sensações humanas, resultando em uma obra de arte. Nos 160 m², a ventilação cruzada e a iluminação natural, acentuadas pelas grandes janelas e claraboias, dialogam com a proposta de trazer bem-estar e conexão. (MCA Estudio/Veja Rio)
Studio Roca – Casa Égide. Foi pensando em adaptar a casa às mudanças no mundo e nas prioridades das pessoas que os arquitetos Carlos Carvalho, Rodrigo Beze e Caio Carvalho, do Studio Roca, colocaram a sustentabilidade e a reconexão como pilares do espaço. Nos 80 m² do ambiente que tem o formato em “U” e foi erguido com estrutura metálica desmontável para ser o anexo de uma casa principal, o sentido da palavra ‘égide’ surge como abrigo, amparo e proteção. Um lugar para aproveitar a família, preparar a própria refeição e desfrutar o jardim. Como destaque do espaço o móbile do artista e ex-dançarino Thiago Sancho, que ressalta a ideia de leveza. (MCA Estudio/Veja Rio)
Patricia Hagobian – Loft Zéfiro Dunelli. Foi na mitologia grega que Patrícia Hagobian encontrou inspiração para seu projeto. Zéfiro, o deus do vento oeste, de acordo com a lenda, era violento e impetuoso. Para conquistar o coração de sua amada Clóris, deusa da primavera, precisou controlar a sua força, transformando-se em brisa suave. Distribuídos em 140 m², os ambientes foram separados em blocos. Amplas janelas e rasgos próximos ao teto garantem a luz natural e a ventilação do espaço. O ambiente mais amplo do loft, divide-se em sala de TV e home office. Desenhados por Mauricio Bomfim sofá e poltronas complementam o décor elegante. (Salvador Cordaro/Veja Rio)
Continua após a publicidade
Très Arquitetura – Aconchegos Portinari. Assinado pelas arquitetas Fernanda Morais, Fernanda Tegacini e Nathalia Mouco, o projeto ocupa uma área de 200 m². A escolha assertiva e equilibrada dos elementos naturais aliados às cores neutras resultou em um ambiente acolhedor e confortável. De forma inovadora, as profissionais apresentam outros jeitos de aplicação para os produtos cerâmicos da Portinari como o uso das lastras no pórtico e porta de passagem e a cerâmica no padrão marmorizado para revestir as paredes. Para economizar energia, toda a iluminação do espaço é de led com automação e a ventilação natural dispensa o uso de ar condicionado. (MCA Estudio/Veja Rio)
Arthur Guimarães – Lounge Comandante Rolim Amaro. No ambiente que marca a entrada da mostra, o arquiteto propõe um lounge de primeira classe para os visitantes “se sentirem em casa”. “Depois de um período de isolamento, quis trazer a aviação como símbolo da nossa mobilidade”, conta. Com sala de estar e jantar, adega climatizada e lavatórios, o espaço de 110 m² apresenta mobiliário contemporâneo, obras de arte, fotografias e tapete produzido a partir de resíduos da indústria têxtil. Destaque para os lavatórios, desenhados por Arthur Guimarães para o ambiente, são de mármore italiano, em coloração vinho vívida e intensa. (Salvador Cordaro/Veja Rio)
Érica Salguero – Espaço Kairós. A nova rotina pós-pandemia e o deus grego do tempo oportuno, Kairós (aquele que não é baseado em horas e sim em momentos de relaxamento e felicidade), são a grande inspiração da arquiteta na suíte master com sala de banho e home office, de 68 m². Na contramão do agito urbano, ela apresenta um ambiente que privilegia os sentidos, o bem-estar, as referências afetivas, a gratidão e o resgate da qualidade de vida. Madeira e palha naturais, além da paleta de cores suaves, estão entre os destaques. (Renato Navarro/Veja Rio)
Gustavo Martins – CASA Å LEVE. Do dicionário norueguês vem a palavra que inspira o ambiente do arquiteto Gustavo Martins. Significa ‘viver’. “A Casa Å LEVE traz em seu nome o conceito do projeto e se concretiza no elo entre o artesão e o designer, ressaltando o ato da criação”, define. Com referências da arquitetura escandinava, o espaço valoriza as texturas e o uso de materiais naturais, como pedra e madeira que promovem conforto e bem-estar. O uso de luzes de LED e a abundante iluminação natural reduzem o consumo energético e trazem conforto visual. (Renato Navarro/Veja Rio)
Continua após a publicidade
Brunete Fraccaroli – Simplesmente Dourado. Reconhecida pelo uso de cores em seus projetos, a arquiteta decidiu trabalhar com branco e dourado na mostra deste ano. “Ao meu ver eram as cores capazes de transmitir de maneira indireta e sensível as temáticas da atualidade”, explica a profissional. O branco simboliza a paz e está ligado à limpeza, uma questão que sempre foi importante na vida de todos, sobretudo na pandemia. Já o dourado remete ao sol que é fonte de saúde e representa o renascimento alcançado com os avanços da vacinação. (Renato Navarro/Veja Rio)
Debora Aguiar – Riserva Todeschini. A arquiteta apresenta um espaço acolhedor como um ninho ou casulo, refletindo a ideia da casa como lugar cada vez mais protagonista em nossas vidas, um refúgio e centro de tudo. Um lar. Em cerca de 250 m², ela distribui living, espaço gourmet, suíte com closet, banho e jardim, além do pergolado. Na atmosfera acolhedora, a madeira escurecida é elemento central: alguns forros abraçam as paredes, o piso de madeira em tábuas largas recebe quem chega e colunas na fachada filtram a luz natural. (Salvador Cordaro/Veja Rio)
Ticiane Lima – Casa Tempo. Com a residência de 40 m², suspensa sobre um espelho d’água, a arquiteta Ticiane Lima faz sua terceira participação na mostra. Construída sobre uma base em serralheria, traz espaços integrados e décor minimalista. Recortes em pontos estratégicos na arquitetura permitem maior entrada de luz natural e ampliam o contato com a natureza, promovendo o ambiente aconchegante para contemplar a passagem do tempo. O paisagismo que compõe o jardim da casa é assinado por Flávio Abílio. (MCA Estudio/Veja Rio)
Serviço CASACOR São Paulo 2021
Onde: Parque Mirante, (anexo ao Allianz Parque) – Rua Padre Antônio Tomás, 72
Continua após a publicidade
Quando: de 21 de setembro a 15 de novembro de 2021
Horário de funcionamento: terça a domingo, das 12h às 22h
Bilheteria digital: https://casacor.byinti.com
Estacionamento no Local – Estapar
R (período de 4 horas)
R (por hora adicional)
Continua após a publicidade
Valores dos ingressos:
R$ 80 (Terça a Quinta) – Inteira
R$ 40 (Terça a Quinta) – Meia entrada
R$ 100 (Sexta Sábado, Domingo e Feriados)
R$ 50 (Sexta Sábado, Domingo e Feriados) – Meia entrada
Compra de ingresso de meia-entrada
– Idoso a partir de 60 anos
– Estudante apresentando o documento válido com foto ou recibo de pagamento
– PCD e seu acompanhante (conforme lei 12.933/13)
– Professor da rede pública e privada, apresentando o documento válido com foto
* Comprovação de meia-entrada será exigida na porta
Importante:
– Gratuidade de entrada para crianças com idade comprovada de até 10 anos
– 1 (um) CPF pode comprar no máximo 10 ingressos
– A partir de 5 ingressos, parcelamento em 2 vezes
– Venda Grupo: Compras acima de 10 ingressos ou por CNPJ, envie e-mail para ajuda@byinti.com