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Fabiano Serfaty

Por Fabiano M. Serfaty, clínico-geral e endocrinologista, MD, MSc e PhD. Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Saúde, Prevenção, Tratamento, Qualidade de vida, Bem-estar, Tecnologia, Inovação médica e inteligência artificial com base em evidências científicas.
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Febre Oropouche: tudo que você precisa saber

Doença infecciosa tem apresentado um aumento expressivo de casos recentemente no Brasil

Por Fabiano Serfaty Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 jul 2024, 14h05 - Publicado em 24 jul 2024, 20h00
O principal vetor da febre Oropouche é o mosquito Culicoides paraense, também conhecido como maruim
O principal vetor da febre Oropouche é o mosquito Culicoides paraense, também conhecido como maruim (This image was released by the Agricultural Research Service, the research agency of the United States Department of Agriculture, with the ID K8488-1 (next)./Veja Rio)
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A Febre Oropouche é uma arbovirose que tem chamado a atenção no Brasil devido ao aumento significativo de casos nos últimos anos. Por isso é importante esclarecermos os principais aspectos relacionados à doença, desde sua transmissão até as medidas preventivas. A febre Oropouche é uma doença infecciosa que requer atenção das autoridades de saúde e da população. A conscientização sobre os modos de transmissão, os sintomas e as medidas preventivas é fundamental para o controle e a prevenção de surtos.

O que é a Febre Oropouche?

A febre Oropouche é uma doença infecciosa causada pelo vírus Oropouche, pertencente à família Bunyaviridae. Foi identificada pela primeira vez no Brasil na década de 1960 e é considerada uma das arboviroses mais frequentes na América do Sul, após a dengue e a febre amarela. A doença é transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim, mas mosquitos do gênero Culex também podem ser vetores.

Transmissão

O principal vetor da febre Oropouche é o mosquito Culicoides paraense, também conhecido como maruim. Outros mosquitos, como os do gênero Culex, também podem atuar como vetores. O ciclo de transmissão envolve a picada do mosquito infectado em humanos, após ter se alimentado do sangue de indivíduos ou animais já infectados.

Sintomas

Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos de outras arboviroses, como dengue e chikungunya, incluindo febre, calafrios, dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. O período de incubação varia de quatro a oito dias, e a manifestação dos sintomas dura em média de cinco a sete dias, embora a recuperação total possa levar semanas.

Diagnóstico

O diagnóstico da febre Oropouche é um desafio devido à semelhança dos sintomas com outras arboviroses. Ele é realizado com base em critérios clínicos, epidemiológicos e laboratoriais. Nem todos os laboratórios estão equipados para realizar o diagnóstico específico, o que pode dificultar a identificação correta da doença.

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Tratamento

Até o momento, não existe tratamento específico para a febre Oropouche. O manejo clínico consiste em medidas de suporte, como hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas. Além disso, ainda não há vacina ou medicação antiviral disponível para combater o vírus. É fundamental que profissionais de saúde estejam atentos aos sintomas e ao diagnóstico diferencial com outras arboviroses.

Prevenção

As medidas preventivas são similares às adotadas contra outras doenças transmitidas por mosquitos. Recomenda-se o uso de repelentes, roupas que cubram a maior parte do corpo, instalação de telas e mosquiteiros, e evitar áreas de mata e beira de rios nos horários de maior atividade dos mosquitos. A prevenção continua sendo a melhor estratégia para combater a disseminação da doença, juntamente com a vigilância epidemiológica para monitorar e responder a surtos potenciais.

 

 

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