Imagem Blog

Fabiano Serfaty

Por Fabiano M. Serfaty, clínico-geral e endocrinologista, MD, MSc e PhD. Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Saúde, Prevenção, Tratamento, Qualidade de vida, Bem-estar, Tecnologia, Inovação médica e inteligência artificial com base em evidências científicas.

VOCÊ PRECISA CONHECER A “FEBRE CHIKUNGUNYA” E SUAS SEMELHANÇAS COM A DENGUE

A febre Chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti e o Aedes Albopictus, os vetores transmissores da doença e que também podem transmitir a dengue, tendo todas as condições de disseminar esse novo vírus pelo Pais. Com isso devemos ter a […]

Por camillamartino
Atualizado em 25 fev 2017, 18h25 - Publicado em 11 dez 2014, 23h52
 (/)
Continua após publicidade

screen-shot-2014-12-11-at-21-38-23

A febre Chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti e o Aedes Albopictus, os vetores transmissores da doença e que também podem transmitir a dengue, tendo todas as condições de disseminar esse novo vírus pelo Pais. Com isso devemos ter a atenção redobrada, em relação às medidas de prevenção e controle.

O Ministério da Saúde registrou 1.364 casos de Febre Chikungunya no Brasil até o dia 15 de novembro, sendo 125 confirmados por critério laboratorial e 1.239 por critério clínico-epidemiológico.

Dos 1.364 casos de febre Chikungunya registrados, 71 são de pessoas que viajaram para outros países, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa. Os outros 1.293 casos são de transmissão no Brasil, principalmente em municípios de Oiapoque (AP), Feira de Santana (BA), Riachão do Jacuípe (BA), Matozinhos (MG), Pedro Leopoldo (MG) e Campo Grande (MS)

ONDE SURGIU O VÍRUS?
Com origem na África, porém migrou-se do Oceano Índico para Índia, onde grandes aglomerações ocorreram devido ao grande contingente existente naquele País. Em 2006, infectou aproximadamente mais de 1,39 milhão de pessoas. Um ponto importante é que tal doença apresenta forte suscetibilidade de acometer a população brasileira, devido a existência de dois vetores que podem transmitir a doença (Aedes Aegypti e Aedes Albopictus) e que circulam em nosso País.

QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE DENGUE E FEBRE CHIKUNGUNYA ?
A grande diferença é que a Dengue apresenta um potencial muito maior de produzir casos graves e até mesmo levar a morte, ao passo que a febre Chikungunya praticamente não produz óbitos. Contudo, existem vários sintomas, tais como: dores articulares, nas juntas, podem durar semanas, até três meses, e em alguns casos, anos.

Continua após a publicidade

screen-shot-2014-12-11-at-21-38-34


COMO É A FORMA DE CONTAMINAÇÃO ?
A doença é transmitida  pela picada do mosquito vetor da dengue, o Aedes Aegypt, e pelo Aedes Albupictus, presente em todo o Brasil.

QUAL O PERÍODO DE INCUBAÇÃO ?
Aproximadamente um período de incubação médio de dez dias, o mosquito está pleno para transmitir o vírus a um hospedeiro suscetível. Após a picada por um inseto infectado, os sintomas da doença geralmente aparecem após um período de 3 a 7 dias;

screen-shot-2014-12-11-at-21-48-20

Continua após a publicidade

UMA VEZ INFECTADO, HÁ O RISCO DE UMA NOVA INFECÇÃO ?
Todas as pessoas que nunca tiveram contato com o vírus ( CHIKV), estão suscetíveis à infecção e desenvolver a doença. Acredita-se que, uma vez exposto ao CHIKV, indivíduos desenvolverão uma imunidade duradoura que os protegerá contra uma nova infecção.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

screen-shot-2014-12-11-at-21-40-19

QUAL O TRATAMENTO PARA A DOENÇA ?
Não há tratamento antiviral específico para febre Chikungunya. Tratamento sintomático é recomendado após a exclusão de condições mais graves tais como malária, dengue e infecções bacterianas. Analgésicos e antitérmicos são indicados para aliviar os sintomas, conforme orientação médica.

EXISTE UMA FORMA DE PREVENÇÃO ?
Deve-se ter em mente, procurar eliminar a possibilidade de contato entre mosquitos e água armazenada em qualquer tipo de depósito, ainda que seja algo extremamente difícil, contudo pesquisas recentes mostraram uma redução significativa, nos casos de dengue em todo o País e principalmente no estado do Rio de Janeiro.

Continua após a publicidade

JÁ EXISTE ALGUM TESTE PARA A CONFIRMAÇÃO DA DOENÇA?
De acordo com fontes governamentais, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), informou ter dado origem aos procedimentos para identificar casos de febre Chikungunya, através dos chamados “testes rápidos”, que é possível a partir de uma pequena amostra de sangue, analisar e mostrar o resultado.

COMO SE DÁ O CONTROLE QUÍMICO ?
Há uma série de procedimentos de controle de vetores que devem ser considerados para diminuir o risco de transmissão autóctone e de expansão do CHIKV em uma área. Abaixo descrevemos algumas

* Tratamentos químicos dirigidos aos pontos de pouso e repouso comportamental.

*  Controle larval consorciado ao tratamento adulticida.

Continua após a publicidade

* Produtos específicos para áreas residenciais com grande capacidade residual.

* Aplicação espacial com máquinas motorizadas

* Termonebulizadores, indicados para grandes áreas, como condomínios, parques, etc.

 

Continua após a publicidade

screen-shot-2014-12-11-at-21-40-32

Maxwell Braz de Lima
Diretor Técnico / Engenheiro Agrônomo
Pós Graduando em Engenharia de Segurança do Trabalho – FUNCEFET
Membro Fundador do Núcleo de Estudos de Pragas Urbanas e Agrícolas
( NECPUA/UFRRJ- Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
Inset Hunter Soluções Ambientais LTDA

insethunter.com.br 

 insethunter@insethunter.com.br

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.